Lilian Schiavo: Vamos festejar?

festejar

A coluna de hoje deveria vir acompanhada de bolo, brigadeiros e balões para festejar.

 

Há exatamente 1 ano atrás comecei a escrever para vocês, confesso que foi muito difícil, praticamente um parto.

 

Tudo começou com o telefonema do Andreoli que me convidou para escrever a coluna do Empreendedorismo Feminino, respondi que não sabia escrever, sou arquiteta e arquitetos desenham, não escrevem! Correção, escrevemos memoriais descritivos e só, mesmo assim, marcamos um café para nos conhecermos.

 

Nem preciso dizer que saí do nosso encontro convencida que a coluna seria uma ferramenta para as mulheres que querem empreender, quem sabe eu conseguiria ajudá-las a encontrar novos caminhos, então ficou irresistível! Tinha acabado de assumir a presidência numa ONG de mulheres, a OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresárias e um dos nossos objetivos é fortalecer o empreendedorismo feminino.

 

Iniciei de forma tímida, sem saber se alguém teria a paciência de ler meus artigos mas estava com muita vontade de ajudar, ser um apoio, um ombro amigo que já passou por tantos viéses na vida e agora pode te dar a mão para que você se levante.

 

Sou daquele tipo de pessoa curiosa que gosta de ler e lembrei das inúmeras vezes em que um texto marcou minha vida, era como se tivesse sido escrito para mim! Queria fazer algo parecido para vocês, não sei se consegui, mas sigo tentando.

 

Quando iniciamos algo não temos como adivinhar o resultado, é assim quando casamos, ninguém pode garantir se dará certo ou não, mas lá vai você vestida de noiva toda feliz e esperançosa, acreditando que essa relação durará para sempre.

 

O que dizer quando abrimos uma empresa? Mesmo que você tenha estudado o mercado, feito um business plan, consultado analistas financeiros, advogados, contadores e tenha ido falar com o Papa, nada garante que seu produto será um sucesso e sua empresa lucrativa. Você está investindo o seu capital em um sonho.

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Para quem é da área de Recursos Humanos, quantas vezes você escolheu um candidato achando que seria o ideal e depois se arrependeu amargamente? Afinal, diplomas e mestrados não garantem que a pessoa tenha inteligência emocional e mesmo com tantos testes têm coisas que só o tempo mostra.

 

O que dizer de sócios e parcerias? Conheço histórias de chorar e outras de emocionar, é certo que precisamos nos unir, mas temos que pensar e refletir muito antes de tomar decisões que podem acarretar estragos financeiros ou perda de amizades.

 

O que quero dizer é que não há receita de bolo, você deve buscar as suas respostas, não ter medo de mudanças, de se expor, e mesmo se a lógica aponta para outro lado lembre de quantos exemplos de pessoas que se tornaram um sucesso a partir de fracassos:

 

Bill Gates fracassou na sua primeira empresa.

 

Walt Disney foi demitido por falta de criatividade.

 

Steve Jobs foi despedido da própria empresa.

 

Oprah Winfrey foi demitida de uma emissora no início da carreira porque se envolvia demais com as histórias que contava em seu programa.

 

Harrison Ford estreou no cinema com um fracasso e se tornou carpinteiro, depois voltou a tentar carreira como ator.

 

Joanne Rowling escreveu o livro Harry Potter quando estava desempregada, deprimida e com dificuldades financeiras.

 

Estes exemplos mostram uma capacidade incrível de persistência, esperança e resiliência. É transformar a dor em força, a derrota em vitória. Olho para essas pessoas e imagino quantas vezes ouviram um sonoro não, quantas vezes foram alvo de críticas pelos familiares e amigos que diziam para eles desistirem e procurarem outro trabalho, penso nos superiores hierárquicos aconselhando que desistam e o mundo os acusando de teimosia…

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Nada é fácil, mas nada é impossível!

 

Sou arquiteta, bacharel em administração hospitalar e engenheira de segurança e medicina do trabalho e deveria estar fazendo qualquer coisa menos escrever uma coluna ou presidir uma ONG, mas é de desafios que somos feitos e como diz minha amiga pegue seu limão e faça uma mousse deliciosa!

 

Confesso que sou muito feliz e realizada com minhas escolhas, por mais absurdas que possam parecer, quero deixar para meus filhos a certeza de que podemos aprender mais a cada dia, se doar para que o mundo seja um lugar melhor, fazer algo que deixe uma marca do bem, um rastro de amor.

 

Preciso fazer um agradecimento especial para a Ana Flávia Andreoli, uma amiga fantástica, a primeira pessoa a ler meu texto com a liberdade de dizer se não gostou, nesse caso, refaço e pergunto se está bom. Além de ler, a Flavinha escolhe a imagem que irá acompanhar a coluna e esta parceria me deixa muito admirada com a sua sensibilidade de transmitir tudo o que escrevo em uma foto.

 

Um obrigada gigante ao Luiz Andreoli que me descobriu e mostrou que somos capazes de inovar, de iniciar uma nova atividade em qualquer tempo, vocês são um casal que emana sucesso, fé e muita harmonia!

 

Gratidão imensa aos leitores desta coluna, para quem eu dedico horas na frente do computador, imaginando seus rostos e expressões enquanto lêem, vocês se tornaram meus amigos!

 

Vamos comemorar!!! Um beijo gigantesco e um abraço apertado para cada vocês!

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