Não era possível acreditar que o mundo poderia ter um “botão de stop”, mas ele veio por meios inusitados e inesperados, através de um “vírus”.
“O dia em que a Terra parou”, foi canção título do LP de Raul Seixas em 1977.
Um dos trechos da profética letra:
“Resolveram que ninguém ia sair de casa, como que se fosse combinado em todo planeta. Naquele dia, ninguém saiu de casa…”
A Terra parou, mas será que adiantou?
Difícil dizer com o caminhar das realidades comportamentais que ainda se discutem e parecem sofrer um grau de desprezo imensurável por parte de quem mais deveria contribuir.
A Consciência Coletiva é a única saída para uma crise humanitária como a que estamos vivendo.
Ignorar esta dura realidade que já ultrapassou a marca de 1.200 óbitos é uma insanidade sem precedentes.
Neste momento o exemplo de Consciência Coletiva não é para alguns, tem de ser para todos, sem exceções.
A medicina pede socorro, os médicos clamam por bom senso da população, mas boa parte das pessoas faz questão de ignorar e promover o “negacionismo” da pandemia.
A crença tem surgido apenas quando se é afetado ou se perde alguém próximo, preço muito alto para exercitar a aceitação desta realidade.
A Terra parou, mas as aglomerações continuam, o uso de máscara tem baixo percentual, a compaixão ainda é escassa, a paciência tirou férias, o egoísmo entrou como justificava, alguns políticos oportunistas aproveitam para instaurar a doença da corrupção e a Consciência Coletiva não encontra forças em meio a este combate.
Estamos abrindo cada dia mais “covas” por nosso país e tudo parece que se resolve assistindo o BBB.
Somos os artífices de nosso destino neste planeta, o vírus não é tão forte, nós é que estamos sendo fracos e desunidos.
A Vacina chega aos poucos, mas a ignorância das atitudes nocivas de muitas pessoas tem perna curta e está correndo rápido.
A Terra parou, mas será que adiantou?
César Romão
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