César Romão: Princípio do dar

Quando damos algo bom ou ruim emitimos uma energia de igual intensidade, que irá estacionar algum dia na sua área de atuação.

Então, é melhor dar coisas boas, criando o benefício de receber coisas boas!

Ao recebermos energias ruins, devemos retribuí-las com bons pensamentos, boas atitudes e boas orações.

Nem sempre recebemos de quem ou para quem damos esses sentimentos. O importante é sempre gerar a energia, que, no momento certo, o Universo vai saber como usá-la.

Pratique o bem, esqueça o mal, não pelo mundo, mas por você.

Respeite as regras do Universo, elas não podem ser burladas, nenhum ato de dar é real em suas mãos, se não nascer em seu coração.

Meu pai sempre me diz um antigo ditado: “Faça o bem, não importa a quem”.

Em meio ao deserto do Rajasthan, na Índia, existe uma trilha pouco usada. Nela existe uma choupana em pandarecos e perto dela há um poço. Esta é a única fonte de água em muitos quilômetros. Amarrada à bomba, existe uma latinha com uma mensagem escrita, em papel surrado:

“Esta bomba funciona desde agosto de 1965. Instalei uma nova arruela no sugador que deve funcionar por mais dez anos. Porém, a arruela resseca com o calor do deserto e a bomba tem de ser molhada para funcionar. Assim, enterrei uma garrafa de água sob a pedra cinza, longe do sol e fechada com uma rolha. Esta garrafa tem água suficiente para encharcar a bomba, se você não beber a água primeiro. Derrame um quinto do conteúdo da garrafa para molhar o couro. Depois derrame o restante um pouco mais rápido e bombeie logo em seguida. Você terá água. Saiba que este poço nunca esteve seco. Tenha muita fé. Quando tiver conseguido água, encha a garrafa e coloque-a de novo onde a encontrou para o próximo que vier. Assinado, Hassan do Deserto”.

“P.S.: Não beba a água antes de molhar a bomba! Molhe a bomba e terá toda água de que precisar. E, em suas próximas orações, lembre-se de que Deus é como a bomba. Precisa ser provido. Doei dezenas de vezes minha última moeda para alimentar a bomba de minhas orações e entreguei meus últimos feijões a um estranho enquanto falava amém. Mas nunca deixei de receber uma resposta”.

É preciso preparar seu coração para dar, antes de prepará-lo para receber.

Nós que somos tão apressados e pródigos no pedir,

lembremo-nos que também podemos dar.

Chico Xavier

 

César Romão

 

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

 

Imagens: Freepik

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens