Na última semana, minhas amigas começaram a traçar seus planos de gravidez para 2018. As casadas com e sem filhos falavam sobre ter mais um: “Ah, não quero ter uma filha única” e “Meu tempo já está passando” foram algumas das justificativas.
Poxa, se tem uma coisa da qual tenho certeza absoluta há 13 anos é que não quero engravidar novamente. A Maria Helena já está beeeem adolescente, mas ainda não se cansou de pedir um irmãozinho. Haja paciência para explicar: “Segura essa angústia, filha, um dia você vai ter um bebê só seu”… (isso soa mais como praga de mãe, né? rs)
Tornei-me mãe aos 21 anos, amamentei enquanto fazia faculdade à noite e trabalhava de dia, ensinei a comer, andar e a dizer as palavrinhas mágicas “por favor” e “obrigada” e, pra mim, tudo isso foi incrivelmente bem vivido. Vira a página e segue o fluxo.
Acontece que sempre temi uma nova gestação, mas, mesmo cheia de certezas, não fazia muita coisa a respeito (do mesmo jeito que o motorista alcoolizado teme ser preso ou atropelar alguém, mas, mesmo assim, assume o volante). Praticamente, estava jogando com a sorte há mais de uma década. Preservativo e aquela famosa “gozadinha fora” eram alguns métodos que se revezavam com a pílula do dia seguinte frequentemente. Uma loucura total, comportamento nonsense e kamikaze, não repitam em casa, rs
E não adiantavam os conselhos do tipo: “usa isso, põe aquilo”. Até que, depois de fazer todos os exames necessários – que saco é isso! – , me veio a amiga solteira e sem filhos com a solução: DIU. “Grande novidade”, você pode pensar.
Mas é mesmo, anota aí: uma nova marca, Andalan, surge com cinco modelos de AIUs (Anticonceptivos Intrauterinos) livres de hormônios e a preços que não ultrapassam R$ 300. Eu quero agora! Sempre achei DIU uma coisa cara e dolorosa, sempre tive dúvidas quanto aos hormônios lá dentro, mas nunca deixei de cogitar a possibilidade. E, agora, não tem desculpa.
Em alguns dias, gata, serei uma nova mulher! kkkk… Chega de noia do tipo “medo de engravidar”. Como diz o ditado: “Não adianta querer algo diferente fazendo sempre do mesmo jeito”, certo? Depois conto tudo sobre a adaptação, mas, uma coisa é certa: 2018 que me aguarde!