Paty Moraes: Carnaval tem seu fim, mas o amor fica!

Todo o Carnaval tem seu fim! Além dos pés doloridos, a casa cheia de glitter e palha (da saia de índia) e um celular molhado que insiste em não funcionar, sobrou também muito amor desses dias todos. Eu falo do amor pela minha filha, minha melhor companhia atrás dos blocos, subindo e descendo ladeiras, tomando sol e banho de mangueira no meio da multidão fantasiada. Eu falo do amor que vem da admiração pelos meus amigos que sacudiram  ganzás,e batucaram tamborins e caixas das baterias do Pasmado, do Me Lembra.

Esse Carnaval também me apresentou novos amores, amigos novos que, no meio da folia, seguraram a porta do banheiro ou emprestaram um dinheirinho em espécie para comprar aquela cerveja gelada quando a gente só tem cartão. Tem tanta gente bacana que perdemos a chance de conhecer melhor por trabalhar demais, por preconceito ou por burrice, mesmo… Esses dias de ócio e folia agregaram muito.

Trago comigo, agora, amigos novos além daqueles de outros carnavais.

Teve até casamento de verdade no meio do bloco Cerca Frango. Os Lus (Luana e Luis Simione) disseram “sim” na presença de milhares de foliões.

– Faz dois anos que eu perdi o bloco, mas achei você. E, agora, a gente está firmando nossa relação. Eu te amo. Aceita ser minha companheira nessa nova fase da vida?, disse o noivo.

A multidão suspirou e derreteu. Teve choro, confete e serpentina. Foi o discurso perfeito para muita gente que, nessa época do ano, só acredita em amor passageiro

 

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