Hoje decidi abordar como tema da coluna a minha segunda paixão em veterinária, pets não convencionais. Muitos podem estar em dúvida do que se trata. São 3 as categorias de animais englobadas: os exóticos, os silvestres e os domésticos.
Animais exóticos são aqueles oriundos de outros países, ou seja, não encontrados na fauna brasileira. Como exemplo temos os ferrrets, sugar gliders, cacatuas, papagaios do congo entre outros.
Já os silvestres são aqueles pertencentes a nossa fauna, como exemplo: araras, papagaios verdadeiros, jabutis, quatis, saguis, jiboias. E, por último, temos os domésticos, como por exemplo coelhos, hamsters, chinchilas, porquinhos da Índia entre outros.
Essa diferenciação é de fundamental importância para os futuros tutores, pois existem restrições para a aquisição destes bichinhos. Se a opção for adquirir um animal silvestre, isto sempre deve ser feito em criadores comerciais autorizados pelo Ibama, pois além de se ter a certeza de adquirir um animal saudável o futuro tutor estará garantido perante a lei de portar o mesmo. Sem esse cuidado o mesmo estará cometendo um crime ambiental passível de altas multas e, em alguns casos, prisão.
Já os animais exóticos e domésticos têm comercialização livre, exceto no caso de répteis que ainda têm sua importação e venda proibidas por lei.
Outro ponto importante a ser levado em conta é que estes animais necessitam de muito mais cuidados que cães e gatos, por exemplo. Com isso, os custos de manutenção dos mesmos acabam sendo mais elevados, além de terem a chance de adoecerem mais facilmente já que não estarão em seu habitat natural.
O que eu geralmente aconselho meus clientes é que, ao escolher a espécie desejada, primeiramente façam uma pesquisa de custos gerais já que afetará o orçamento familiar. E se a opção for realmente esta, sugiro fazer todo o planejamento de cuidados básicos e manejo ideal para os mesmos terem um pet saudável por muitos anos.
Até a semana que vem!