Por volta de 1950/60, terminava o momento aristocrático da moda de cem anos mais precisamente a Alta Costura parisiense.
Era assim, que Paris transmitia as novidades e era o pólo mundial de atração.
Com a nova fase de moda moderna, se generalizou aquilo que a moda de cem anos havia instituído como novidade.
Tudo isso, mudou completamente a produção industrial e esse desenvolvimento que chamamos de prèt-à-porter.
Seu objetivo era perpetuar a tradição de luxo.
A expressão prè-à-porter tirada da fórmula americana ready to wear, instituída em 1949 na França pelo estilista francês J.C Weill. Assim a alta costura perdia seu estatuto de vanguarda, mas não significa um rompimento com os laços do passado.
O seu diferencial era fundir a indústria com a moda, novidades, estilo e estética para andar nas ruas. Aos poucos os industriais do prèt-à-porter perceberam a necessidade de se associar a estilistas. Por volta de 1960 que a prèt-à-porter conseguia chegar a sua essência criando roupas mais audaciosas para a juventude.
O maior registro da época, foi Mary Quant, uma jovem estilista inglesa, que tinha seu estilo muito próprio e revolucionou na época quando criou a minissaia.
Mais precisamente nos anos 60/70 , surgia um novo consumidor que entrava no mercado de trabalho e crescia com vontade de mudar o mundo. Ele roubava a cena e o mundo se concentrou nele. Essa era a geração pós- segunda guerra mundial que virou o mundo de cabeça pra baixo.
De fato, chegava o fim da moda dos cem anos, e chegava o patchwork de estilos. Com essa pluralidade de estilos todos começavam a aderir a moda e ser contemporâneos.
Querem ser notados, ser belos e nunca correr o risco de ficarem ridículos.
O prèt-à-porter também conseguiu democratizar as grifes que eram símbolos de distinção seletivos.
O visionário Pierre Cardin, pioneiro na moda unissex, designer de vanguarda e homem de negócios, ficou conhecido com os companheiros Paco Rabane e André Courregés como a “Tríplice Aliança futurista da moda”.
O fato é que a grande revolução da moda se deu no modo de modelar, costurar e nunca no desenho. Os eventos estão se consolidando cada vez mais no mercado Nacional por meio do formato inovador. Estreitando o relacionamento com cada grife e não apenas com o comprador, como também com o público final.
“O que é vestido simboliza a idade, as atitudes, os valores existências e o estilo de vida”.
Um beijo da Zaida e até o próximo domingo!
@zaidacosta_estiloeimagem