Querido Vinho,
Escrevo este texto numa terça, dia 18. Acabo de saber que é National Wine Drink Day, ou, Dia Nacional de Tomar Vinho. Eu achava que eram todos os dias.(risos) Para nós, os amantes, com certeza é. Deu vontade? Tem vinho em casa? Tome sua taça diária, até porque sabemos dos benefícios que essa bebida maravilhosa nos proporciona.
Hoje quero comentar sobre uma uva não muito conhecida pela maioria de nós. Para quem está entrando no mundo do vinho e sabe das mais populares, talvez nunca tenha ouvido falar dessa: Garnacha (Espanha) ou Grenache (França).
Confesso que me interessei, sem ao menos provar ainda (se o fiz, não me lembro) e ainda assim gostaria de aguçar a curiosidade de vocês e quem sabe provamos juntos este fim de semana?
Ela nasceu na região da Catalunha, na Espanha. No post anterior aqui da coluna, citei a Garnacha como uma das uvas principais da Espanha junto com a Tempranillo. Hoje ela é cultivada no mundo todo. Na França ela entra em muitos vinhos de corte, que são os vinhos produzidos com mais de um tipo de uva. Tem um famoso e bastante caro da região do Vale do Rhône chamado Châteauneuf Du Pape. Na composição desse vinho a uva Garnacha entra juntamente com outras duas formando uma sigla famosa por lá: GSM – Garnacha, Syrah e Mourvèdre
“Por possuir altas taxas de açúcar, os vinhos originados a partir da casta são, na maioria das vezes, exemplares com graduação alcoólica elevada, motivo pelo qual muitas vezes a uva Garnacha é utilizada em vinhos de corte.” – Site da Mistral
Sim, por essa razão é que lá acima eu disse que não tenho certeza de não ter experimentado dela, porque pode ter sido num vinho de corte. E sobre ter uma alta graduação alcoólica, melhor ainda (risos)
Aliás, encontrei um artigo que explica bem essa relação entre a qualidade do vinho e sua graduação alcoólica. Gostei bastante. Se quiserem ler mais, segue o link: https://vejario.abril.com.br/blog/vinoteca/os-vinhos-superalcoolicos/
Alguns dos meus posts são baseados nos vídeos a que assisto no Youtube do canal Vinhos de Bicicleta. Lá, o sommelier Rodrigo nos aconselha a provar de uma garrafa 100% Garnacha para de fato termos uma experiência completa. Conhecer a verdadeira essência da uva e portanto ele recomenda que o vinho também não tenha estágio em barris. Lembrando que vinhos de uma casta só são chamados de varietais.
O vinho que ele recomenda é o Real Compañía de Vinos – Garnacha a um custo de aproximadamente 65,00. Nem tão barato, nem tão caro. Vamos ver se consigo comprar esse ou um outro para num próximo encontro nosso contar a minha experiência.
E vocês, já experimentaram a Garnacha? Se já, me contem nos comentários.
Para harmonizar, vamos de uma música Flamenca. Sou super fã e tenho uma filha que dança Flamenco há 10 anos. O vídeo mostra uma família cantando e dançando. É de arrepiar!
Bom carnaval a todos e nos vemos na próxima semana. Cheers!
