Tudo começa dentro de você, quando você está bem consigo mesmo, quando impõe um limite no qual descarta e afasta pensamentos e sentimentos que não acrescentam em nada em sua vida, muito pelo contrário, te tira a paz, pode acreditar isso já é amor próprio.
Amor próprio vai muito além do que se possa imaginar, é difícil, mas não é impossível, se pensarmos que somos responsáveis por nossas escolhas, também podemos acreditar que somos responsáveis pelo nosso sofrimento, pelo nosso desgaste físico e mental, afinal tudo é uma questão de escolha.
Ter amor próprio é olhar para dentro de si com carinho é observar através de pequenas lentes chamadas de sinais, o que te faz bem, afastando o que te faz mal, não permitindo que sentimentos e emoções ruins adentre seu corpo como erva daninha e cresça emaranhados como teia de aranhas em seus pensamentos o fazendo vulnerável, refém de si mesmo.
Quando se tem amor próprio não se aceita migalhas emocionais, não se aceita menos do que se merece, é preciso colocar virgula e ponto de exclamação em tudo que é duvidoso, não permitir que algo ou alguém sabote sua autoconfiança transformando em insegurança.
O amor próprio permiti que os desapegos emocionais sejam feitos com menos sofrimento e os restabeleçam de modo que não se aceite nada que não some ou multiplique em sua vida. Quando somos capazes de equilibrar corpo e mente, somos capazes de nos auto perceber.
O amor próprio advém do seu estado de espirito, eleva o humor, ignora fatos indesejáveis e intolerantes, favorece o autoconhecimento e nós impõe a tomada de atitudes defensivas, pois não aceita críticas não construtivas.
Amar a si mesmo é auto valorizar-se, é boicotar as energias ruins e permitir que as boas sejam espalhadas internamente em forma de autoestima, segurança e valorização do seu eu.
Observem que pessoas com autoestima elevada, que ama a si mesmo, está sempre de bem com a vida, tem dores, mas sabem trabalhar internamente suas demandas emocionais para diminuir está dor, chora, mas não se descabela, tem problemas, mas dá a eles mais do o valor que eles merecem, ressiginificam com facilidades situações que fogem de seu controle e buscam ajuda com naturalidade.
Pessoas com amor próprio, pensa no outro sim, mas pensa primeiro em si, pratica o egoísmo individual que é saudável, acredita que se estiver bem, vai poder pensar no outro, prioriza-se, se colocando em primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar, depois o outro e o outro.
O amor próprio começa de dentro para fora, quando nós conhecemos, passamos a dar valor no que realmente faz sentindo para nossas vidas, porque o que não faz, isso temos que ter claro em nossa mente.
São pequenas movimentações errôneas que nos destrói por dentro, aceitar o que não queremos e não gostamos para agradar o outro é péssimo, quando isso acontece, negligenciamos a nós mesmos.
Quando se impõe um limite, se descobre internamente forças do ego e do caráter positivo que transforma sua própria existência em forças do ego, exercitar o amor próprio é como aprender a dirigir, tanto faz câmbio automático ou manual a prática é a mesma. Exercite-se….
Sueli Oliveira
A psicóloga.
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