Laura Lima: Voos domésticos pós vacina

Oie, tudo bem por aí?

No post de hoje quero compartilhar com você a minha experiência em um voo nacional pós vacina. Algumas das novas regras estão funcionando bem, outras nem tanto.

Na minha viagem de final de semana para visitar uma amiga em Curitiba, voei de Gol com a minha filha de 15 anos. Por conta de oscilações no site da empresa não conseguimos fazer o check-in online, que teria evitado filas, aglomerações e perda de tempo. Então, se possível, priorize o check-in online.

Porém, confesso que em nenhum momento fiquei “encanada” com o vírus da Covid. Já vi alguns vídeos em que pessoas limparam os assentos do voo antes, ou em qualquer coisa que precisam colocar a mão. Pelo fato da vacina e de notar que voamos em uma aeronave nova (Boeing 737 Max, 20 unidades novas esse ano e mais 20 previstas para o ano que vem), ou até mesmo pela emoção de viajar depois de tanto tempo, me senti segura e segui as regras básicas: uso de máscara cirúrgica, de pano com duas camadas ou de a PFF2, manter as mãos limpas, com álcool em gel ou água e sabão e distanciamento, quando possível, dos demais passageiros.

Meu voo estava marcado para sair de Congonhas às 8h da sexta-feira do dia 19 de novembro de 2021. Pelo fato não conseguir fazer o check-in online e preocupada com o trânsito de São Paulo cheguei com mais de 2 horas de antecedência do horário do voo. Foram necessários 25 minutos na fila para realizar o check-in.

Em voos nacionais continuam valendo as regras para bagagem de mão, não despachada: malas no compartimento de até 10kg dentro do tamanho permitido (55cm de altura, 35cm de largura e 25 cm de profundidade), mais um item pessoal. Em relação aos líquidos dos produtos de higiene são permitidos até 2 litros no total de frascos, não sendo necessário o transporte em embalagens transparentes, como acontece nos voos internacionais. Porém nada disso foi conferido pelos funcionários Da companhia ou do aeroporto. No balcão do check-in apenas é perguntando se existem ou não malas para despachar.

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Ao chegar com mais de uma hora no portão previsto com uma água que me custou R$8,00, me acomodei e comecei a perceber o grande movimento no Aeroporto. Tentei começar uma leitura, mas o grande fluxo de pessoas indo e vindo me tiram a atenção. Curiosa, comecei a reparar no perfil dos passageiros e imaginar o motivo de cada viagem. Pelo visual, pelos acessórios que carregam ou pelo tamanho da mala é engraçado traçar o roteiro de casais, pessoas viajando sozinho ou das famílias com crianças pequenas.

Alguns ainda sentem um certo glamour em viajar e escolhem o look com cuidado, ou apenas estão apressados com suas conexões ou compromissos. Pelo horário também observo os “tradicionais” executivos em suas viagens de trabalho, com seus ternos, pastas, notebooks e celulares em constante uso. Grupos religiosos, músicos e até pessoas que se encontram casualmente em frente ao portão de embarque, trocam algumas palavras e seguem seu caminho.

Em um breve momento que parei de observar o movimento, notei no painel de embarque que o meu voo tinha sido mudado e portão. Neste momento encontro minha amiga e a filha que iriam no mesmo voo. Agora são quatro pessoas com suas respectivas malas e bolsas se locomovendo até o novo portão de embarque.

Até então estávamos no primeiro andar, portão 10, amplo e com vista para pista, e precisamos descer até o 19, em um lugar com espaço bem menor e extremamente cheio. Os dois os três portões nesta área ficam represados pelo fato de precisarmos entrar no ônibus que nos leva até a aeronave. Um verdadeiro caos: sem distanciamento, sem espaço para organização de filas de prioridades. Após o embarque dos prioritários por lei, e dos clientes vips da Gol, ou seja, 3 ônibus cheio, enfim chegou nossa vez de embarcar.

Com um atraso de mais ou menos 20 minutos decolamos de baixo da tradicional garoa da cidade de São Paulo. É estranho e ao mesmo tempo emocionante ver os prédios tão pertos e o movimento dos carros ao redor do Aeroporto de Congonhas. Tranquilamente decolamos e em poucos minutos estávamos em meio as nuvens.

Confesso que voar, para mim, é um doce mistério: é ao mesmo tempo se sentir especial lá no céu, com um horizonte sem fim e, ao mesmo tempo tão pequeno diante de tamanha grandiosidade do mundo. Tudo claro, observado atentamente, durante 45 minutos de voo, pela janelinha do avião. Meu lugar preferido. Sempre.

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Só voltei a realidade quando pousamos e pude ter um pouco na noção da velocidade em que estávamos, quando ao tocar o chão e o avião percorrer um longo período na pista para desacelerar.

Infelizmente em voos nacionais, por normas de higiene, não estão sendo distribuídos ou oferecidos lanches e docinhos. Você pode pedir ao comissário de bordo um copo de água.

Depois que pousamos pude observar mais duas novas regras que os passageiros estão seguindo: o uso durante todo o voo da máscara e a saída organizada – pelo piloto – por ordem do assento. O que garante tranquilidade e nada de empurrão de apressadinhos sem educação na hora de sair do avião. Espero que esse novo comportamento permaneça.

Voando pela Gol e em comemoração aos 20 anos da empresa a companhia disponibiliza um desconto para ser usado para sair ou chegar do Aeroporto, pela 99.

Depois de toda essa “viagem” chegamos em Curitiba e pela 2° vez pude comprovar a beleza de uma cidade que sabe receber e encantar com sua beleza natural.

Dica da Lau: se você puder evite viajar de avião no final do ano. Pelo que senti e ouvi de outros influenciadores, a saudades de viajar ou de visitar parentes, a proximidade das festas de final de ano, ou até a necessidade de usar uma passagem que foi adiada durante a pandemia, vão deixar os Aeroportos mais cheios que o normal. Então, se você puder reavaliar, fica da dica. Pesquise um destino mais perto que dê para ir de carro, por exemplo. Assim evitamos estresses, e principalmente, aglomerações desnecessárias, que podem gerar um retorno mais severo da pandemia.

Um beijo e até o próximo Check-in da Lau

Laura Lima

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Freepik

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