César Romão: Atitudes Nutritivas de 01 à 05

Nossa genética, já mapeada pelo universo científico, nos proporcionou informações preciosas para nossa vida atual e futura, porém em nosso dia-a-dia. Nossos desafios ainda continuam a nos impulsionar para comportamentos que, muitas vezes, nos despertam sentimentos, emoções e pensamentos que nem temos certeza que com eles atingiremos os resultados que desejamos.

Estamos sempre diante de decisões que nos impulsionam a uma atitude, que pode definir nosso comportamento, delinear nossos princípios, mapear nosso rumo, aprimorar nosso conhecimento, abrir nosso coração, implantar nossos valores e nos moldar nos conceitos da figura humana.

Nossas atitudes são como o guincho da âncora de um navio: ele é usado para lançar a âncora e manter o navio parado ou é usado para içar a âncora e liberar o navio ao destino de suas rotas. Assim como no guincho da âncora, nossas atitudes são o fator determinante na composição de nossas vidas.

São nossas atitudes que devemos monitorar através da nosso auto percepção, sabendo assim o impacto que elas causam em nossa maneira de existir e ao nosso redor.

Acredito que os dois momentos mais importantes de nossa vida são: quando nascemos e quando descobrimos nossa real missão de vida. E, nesta busca, o principal item de aprendizado é a jornada, onde o caminho ensina mais que o destino, momentos que temos de conviver com nossas atitudes.

Atitudes são frutos de escolha e decisão. Quando tivermos de promover uma ação que possa fazer de nossa vida um momento ainda melhor para nossa felicidade e nossa prosperidade, que seja pela escolha e decisão de Atitudes Nutritivas, pois através delas nossas vitórias serão reais e duradouras.

  1. Não somos heróis, mas quando os filhos nos vêem como tal, temos de dar o máximo para nos transformarmos em heróis e não decepcioná-los, e terminamos por descobrir que podemos ser heróis interessantes.
  2. O mecanismo de compensação está sempre acionando nossas decisões e terminamos fazendo isto por aquilo ou aquilo por isto. Aprendemos assim a buscar sempre um motivo para compensar nossas escolhas e nossos atos, e quando não conseguimos ativar o mecanismo de compensação, ficamos em dúvida sobre o que realmente é melhor para nós.
  3. A síndrome do “quase” nos deixando com sentimento de que se passarmos perto daquilo que realmente nos faz bem, já está bom. Eu quase fui feliz… eu quase consegui aquele emprego… eu quase… Levando uma vida no “quase” não se chegará nunca onde realmente está nosso destino.
  4. O passado nos marca dolorosamente com lembranças desagradáveis, porém, nossa capacidade de reviver as lembranças agradáveis é tão poderosa quanto a de trazer à tona os desagradáveis… Cultive as boas lembranças e mantenha os sentimentos vívidos, as emoções de esperança e, simplesmente, se presenteie com a felicidade que já viveu, podendo revivê-la quando quiser.
  5. Quando se buscam motivos para não fazer algo, é impressionante como eles aparecem. São as desculpas “justificatórias” internas, nosso jeitão de explicar o porquê somos tão ineficientes em ir adiante naquilo que poderia fazer diferença em nossa existência. Devemos procurar motivos para fazê-los e atuarmos em nossa vida, afinal, são eles nossa chance de viabilizar nossa maneira de ser.
Veja Também  Jorge Lordello: O futuro do Brasil nas ruas; pedindo esmola

Na próxima semana continuaremos com mais Atitudes Nutritivas.

César Romão

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Freepik

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens