Dados estatísticos apontam que a agressão à mulher é mais frequente após fim de relacionamento. O sentimento de posse, juntamente com o machismo, faz com que muitos homens enxerguem a pessoa com a qual estão se relacionando como sua propriedade.
As duas principais formas de violência são a lesão corporal dolosa (35,5%) e ameaça verbal (23,7%), sendo que em alguns casos redunda em morte, podendo ser, também, seguida de suicídio.
A maioria das vítimas que teve a iniciativa de registrar boletim de ocorrência na Delegacia, trabalhavam (80%), sendo que em torno de 70% possuíam ensino médio e superior. O problema é que de 80 a 90% das mulheres vítimas não desejam dar continuidade na apuração criminal.
É comum, que após um momento de descontrole por parte do agressor, venha o arrependimento e pedido de desculpas.
Às vezes, lágrimas são usadas para comover, juntamente com flores ou presentes, e, por fim, a fatídica frase:
“Meu amor, prometo que vou melhorar e nunca mais farei isso com você”.
Algumas mulheres esquecem que essa promessa já foi feita muitas outras vezes… O perigo é que o próximo ato de descontrole será sempre mais intenso que o anterior. Se não houver tratamento psicológico, o problema emocional irá se agravar.
Mas por que muitas mulheres ofertam a segunda, terceira, quarta e tantas outras chances ao parceiro que foi agressivo motivado por ciúmes e sentimento de posse?
Principalmente mulheres que sofrem de carência afetiva, infelizmente, não aceitam o antigo e sábio jargão popular: “Antes só que mal acompanhada”.
Lembre-se que o amor pode fazer perder o fôlego e também o juízo.
Ao conhecer alguém, procure agir mais com a razão do que com a emoção. Não deixe de ouvir a intuição de seus pais, que em 90% das vezes acertam suas previsões. Não por acaso, muitos dizem que “boca de mãe é santa, sempre acerta”.
Na semana que vem volto com mais dicas de segurança pra vocês!