Como você está vivendo o clima das Olimpíadas? Já reparou o quanto nós, brasileiros, torcemos por cada medalha independentemente da cor dela? O quanto a gente comemora o bronze como se fosse o ouro? E o mais rico para nós, também está sendo conhecer nossos atletas e se emocionar com eles em cada competição, sentir a lágrima da derrota, vibrar a cada pódio, se encantar a cada entrevista.
Todos os dias, aprendemos! Se a Olimpíada não for sinônimo de superação, não sei o que é.
Até o fechamento desta edição, são três ouros, três pratas, oito bronzes e mais três pódios garantidos com o futebol masculino e com a Beatriz e o Hebert Conceição no boxe. Eu poderia falar de cada um responsável por levantar nossa bandeira em Tóquio, mas hoje quero dedicar a coluna ao Alison dos Santos.
O Piu, como é conhecido, fez história. Os 400m com barreiras aos 46s72…oi? Também achei louco demais essa velocidade toda e ainda pulando as barreiras. Ao ser entrevistado pelo bronze, Piu me fascinou. Um carisma, uma humildade no coração, alegria nas palavras, felicidade nos olhos.
Disse que uma das coisas que mais quer fazer agora é beber Itubaína. Não consegui parar de sorrir em toda sua entrevista. Alison nos deu o bronze e merece tomar a quantidade de refrigerante que quiser, não é mesmo?
Quando disse que ele fez história é porque você lembra a última vez que um brasileiro ganhou medalha no atletismo, nesta modalidade? Acho que não, a não ser que você se lembre das Olimpíadas de 1988.
Ah! Ele só tem 21 anos, sendo assim, podemos vê-lo em Paris. Tenho certeza que ele será ouro. Já estou com a roupa de ir.
Parabéns e obrigada Piu.
Paty Santos
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Foto: Wagner Carmo / CBat / Agência Brasil / CP