Como mencionado na coluna anterior ”De que vale ter um Planejamento Financeiro?”, que você pode conferir na matéria aqui , está na hora de passarmos para o segundo pilar que sustenta a uma vida financeira saldável: o da Qualidade de Vida.
Vocês podem estar se perguntando qual a importância dele dentro do planejamento financeiro, e eu digo que na minha opinião baseada na experiência, ele é o pilar mais importante, sendo o responsável por manter o planejamento coeso e em movimento.
É nele que vemos os resultados mais imediatos e tangíveis dos esforços feitos na vida financeira, durante maior parte do tempo os outros pontos do planejamento ficam como pano de fundo, por exemplo, após definir a reserva de emergência e atingir o valor, cotar e adquirir os seguros necessário e definir qual o percentual da renda será dedicado para a independência financeira através dos aportes na corretoras e previdências entramos numa espécie de ciclo onde não ocorrem grandes variações e mudanças no curto prazo e isso se repete mês a mês.
Esses resultados são vistos em todas as decisões financeiras que tomamos, sejam através de bens que conseguimos obter, como por exemplo finalmente comprar aquele celular tão esperado, fazer aquela reforma em casa, a troca do carro de tempos em tempos, hábitos que conseguimos adquirir ao conseguir esperar, priorizar ou desconsiderar alguns gastos, para que com isso vivamos melhor e nos sintamos motivados para produzir mais ainda, coisas que geram satisfações e momentos de alegria, ele aparece também noutros detalhes do dia a dia, vejam alguns outros exemplos e dicas:
Planejamento de compras
Reduzir a impulsividade é se tornar amigo do consumo consciente, um planejamento prévio pode ajudar a consumir menos, melhor e de forma mais barata.
Consuma o necessário
Não é sempre que devemos nos privar das vontades que sentimos de realizar, entretanto com o tempo temos a tendência de adquirir e acumular vícios de consumo que bagunçam nosso orçamento sem percebermos, mas que se tornam fáceis de eliminar quando nós voltamos para o essencial.
Consciência ao usar o crédito
Nesse ponto não vou me restringir aos cartões, mas sim abordar o crédito no geral, ele sozinho serve de alavanca nas suas finanças, o que não é bom nem ruim por si só, quem dá essa característica a ele somos nós, quando o utilizamos bem para conseguir milhas e cashback ou mal quando optamos por uma aquisição fora do orçamento ou um financiamento desnecessário.
Em resumo a qualidade de vida se dá quando conseguimos ponderar melhor quais são nossos objetivos, nossas prioridades e como trazemos isso para a nossa realidade, através da nossa relação saudável com o dinheiro.
Pedro Sena
**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.
Imagem: Freepik