Michelle Figueiredo: O uso em excesso do celular e da tecnologia

A tecnologia teve um crescimento muito grande durante esses dois anos de pandemia do Covid 19 e isso é algo revolucionário e até mesmo diria assustador.

De repente, nos vimos trancafiados nas nossas casas, com nossos filhos, cônjuges e ou, longe dos nossos pais idosos e amigos. Surge então uma necessidade de adaptação a um novo estilo de vida, como exemplo, ter que trabalhar em casa, fazer lições da escola com as crianças, jovens e adultos cursando universidades online etc.

Os benefícios da tecnologia são imensuráveis na nossa vida. Tais como, o uso de uma reunião empresarial através do programa zoom, uma chamada de vídeo, a facilidade de realizar transações bancárias como o pix, atender pacientes online, compras através de apps dentre outros.

Realmente o uso da tecnologia e do celular acabou com as distâncias geográficas nos proporcionando muitos benefícios. Mas, em contrapartida muitas crianças, adultos e idosos ficaram viciadas no uso excessivo do celular ou tablet.

Hoje não nos surpreende ver crianças de apenas dois anos que passam horas manuseando celulares ou tablets e isto afeta o seu desenvolvimento, causando problemas de sociabilidade com os próprios pais.

No tocante aos jovens, adultos e idosos, o vício em aparelhos celulares causam danos bem maiores como: ansiedade, déficit de atenção, depressão e em muitos casos até mesmo o suicídio.

Como Dr. Augusto Cury costuma falar, vivemos a era dos mendigos digitais, que mendigam o pão da alegria através dos likes e dislikes nas redes sociais. Não posso deixar de mencionar aqui alguns exemplos tais como: casais ou amigos que vão ao restaurante e ao invés de interagirem entre si, cada um fica olhando para o seu celular; jovens que vivem o dia inteiro nas redes sociais se comparando aos outros e disseminando ódio e até mesmo idosos que passam horas no celular compartilhando receitas culinárias, orações.

Temos que saber dosar o tempo que levamos no celular. Pois, todos os dias os psicanalistas, psicólogos e psiquiatras se deparam com crises de abstinência, quadros de ansiedade que evoluem para uma depressão e até mesmo transtornos alimentares.

É muito triste vermos crianças e jovens que preferem ficar em casa na frente do seu celular ou tablet, jogando ou assistindo plataformas de streaming como Netflix, Prime, HBO etc. E quando percebem já estão obesos, devido à ansiedade e desenvolvimento de transtornos alimentares.

Na vida tudo tem que haver um equilíbrio. Precisamos usar a tecnologia ao nosso favor e não para nos destruir e consequentemente,afetar nossas relações pessoais.

Na minha concepção, as pessoas estão deixando de viver a vida real, contemplar o belo, desfrutar da convivência do seu cônjuge (heterossexual ou homossexual), brincar com seus filhos e pets, para simplesmente se tornarem escravos da tecnologia e dos seus celulares.

contemple as coisas belas da vidas como a natureza e agradeça

A vida é fascinante! Se desconecte um pouco do mundo virtual e se conecte com a natureza, a qual você faz parte. Medite, faça uma caminhada em um parque, desfrute da presença dos que ama, brinque com seu animalzinho, contemple o belo da vida!

Finalizo sugerindo a todos os pais que supervisionem seus filhos menores ao tempo em que ficam conectados. E aos jovens, adultos e idosos, que possuem discernimento, gerenciem o tempo que passam em seus celulares, tablets ou notebooks. Em caso de apresentarem sintomas de ansiedade, dependência tecnológica e depressão, procurem ajuda de um profissional da saúde mental.

O equilíbrio se faz necessário em todos os âmbitos da nossa vida.

Sejam bons gestores, mediadores, façam da tecnologia uma aliada do seu sucesso e sejam os melhores protagonistas das suas vidas.

Muita energia positiva a todos vocês.

 

 

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