Na última rodada do campeonato francês o Monaco tinha uma difícil missão pela frente. Encarar o PSG no Parc de Princes, em Paris. No entanto, nem o mais pessimista torcedor visitante esperava um golpe daquele tamanho. O Paris Saint German fez sete a um e sagrou-se campeão da atual temporada. Esse placar me dá calafrios.
Envergonhada com o placar a direção do clube perdedor pensou numa maneira de, ao menos, amenizar o dano a seu torcedor. Pelo Twitter oficial, o Monaco promete devolver o valor do ingresso para todo torcedor que esteve no estádio em Paris.
Um gesto simbólico. Mas a diretoria está de parabéns. Não vi algo parecido naqueles 7 a 1 pra Alemanha na Copa de 2014 em Belo Horizonte. Mas que vi muito torcedor em lágrimas, eu vi. Estava lá.
O Monaco é o vice colocado do campeonato francês, quatro pontos à frente do Lyon e do Olympique de Marselha. Luta por uma vaga para a próxima Liga dos Campeões. O quarto colocado disputa a Liga Europa.
O outro lado da moeda é o retorno de tanto investimento. O PSG conquistou seu quinto título francês em seis temporadas. De 2011 pra cá investiu três bilhões de reais para montar um super time. Neymar e Mbappé foram os reforços mais recentes. Mas ainda falta uma Liga dos Campeões. O Dinheiro tem trazido felicidade parcial por lá.
O PSG conquistou o título francês com cinco rodadas de antecedência. Na Inglaterra também teve campeão com cinco rodadas para o fim da competição. O Manchester City de Guardiola investiu quase de um bilhão e trezentos mil reais que transformou o clube numa potência inglesa.
São 16 pontos para o Manchester United. O segundo colocado do inglês que criticou a maneira agressiva do líder e campeão em seus investimentos.
O dinheiro que alegra alguns também faz vítimas. Quem mais contrata, em tese tem mais chance de ganhar. Na Inglaterra e na França não é tese. Chora menos quem pode mais.