Ficamos perplexos com tudo o que aconteceu. O destino nos pegou no contrapé.
Naquele avião, morreram as esperanças de jogadores, técnico, dirigentes e jornalistas, que veriam de perto a final da Copa Sul Americana, numa partida que nunca acontecerá, diante do Atlético Nacional, de Medelin.
Nesse voo se foi uma amizade, de mais de trinta anos, que tinha com o genial Mário Sérgio. Craque na bola, pelos times que jogou e como técnico, agora fazia de forma brilhante os comentários pela Fox. Nunca esquecerei das nossas conversas e das boas risadas que dávamos.
Há pouco tempo, falei com o narrador Deva Pascovicci, no Facebook. Ele queria que eu fosse reforçar a Fox.
Outro que ficou meu amigo foi o técnico Caio Júnior, com quem tive uma admiração imediata, depois de participar do programa Cartão Verde, na Cultura, com ele. Que cara legal e competente.
Foram vinte um jornalistas e um time inteiro da Chapecoense e pessoas ligadas à equipe. Nesse tempo todo de profissão, nunca vivi uma tragédia como essa. Chorei para valer, vendo de longe pela cobertura das emissoras, essas pessoas debaixo das fuselagens.
Poucos se salvaram, apenas seis. Que eles sejam a marca da resistência das famílias e do futebol de Chapecó. Faço o coro do Brasil e do mundo: Força Chape!
Que Deus conforte todos que ficaram!