O tamanho e as preocupações para a final da Libertadores 2018. Partidas com torcida única. Jogos aos sábados. Boca e River é quase um Palmeiras e Corinthians decidindo a competição mais cobiçada da América do Sul.
Boca e River já estiveram em 17 finais de Libertadores.
O boca tem seis títulos. O River tem a metade. Ganhou três vezes.
Mas agora esta tudo igual. Pela primeira vez esses dois gigantes argentinos vão se encontrar na grande decisão.
Isso provoca preocupação das autoridades argentinas e também da Conmebol, a entidade que comanda o futebol na América do Sul.
Tanto isso é verdade que uma tradição vai ser quebrada. Pela primeira vez, as partidas decisivas não vão acontecer em meio de semana. Os dois jogos serão aos sábados.
Vão ser nos dias 10 e 24 de Novembro. Primeiro duelo no estádio La Bombonera e o segundo no monumental de nunez. Sempre as quatro da tarde.
O primeiro só com torcedores do Boca e o segundo apenas com torcedores do River Plate.
Os jogos seriam incialmente nos dias 07 e 28 de novembro. Mas o pedido de alteração das datas foi feito pelo governo do país, alegando questões de segurança.
Nos dias 30 de novembro e primeiro de dezembro o país vizinho vai sediar o encontro político G-20 que terá a presença de autoridades como Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e Vladimir Putin, líder da Rússia.
Mesmo com a mudança de datas a final da Libertadores trás enorme preocupação para as autoridades da Argentina. Os torcedores locais tem histórico de violência.
Tomara que eles possam entender que estamos diante de uma partida de futebol e não há necessidade de extremismo. Serão jogos históricos e emblemáticos. Mas ainda assim, trata-se apenas de futebol.
Eles devem apreciar esse momento de supremacia Argentina no futebol da América do Sul. Ao menos, nessa final de Libertadores.
Quanto ao pedido de consideração do Grêmio no caso Marcelo Gallardo, o que dizer a CONMEBOL? Nada. Talvez o silêncio fale por si só.