Sacheto: Vexame palmeirense

Confirmado o vexame do Palmeiras na temporada. O time foi eliminado – nos pênaltis – para o Barcelona, de Guayaquil, dando adeus ao sonho de conquistar a Copa Libertadores deste ano. Agora, resta ao torcedor amargar a frustração e ao elenco juntar os cacos para seguir adiante no Brasileirão.

 

Verdade seja dita, essa equipe montada a peso de ouro para a temporada que prometia ser brilhante para o Palmeiras não vingou. Jogadores contratados não repetiram o desempenho que os levaram ao clube alviverde e aqueles que deitaram e rolaram com a bola em 2016, pouco fizeram.

 

Borja, Guerra, Mina, Michel Bastos, Tchê Tchê,  Egídio, Jean, Prass, para citar alguns, fazem uma temporada pífia. Dudu e Moisés –  que voltou recentemente de lesão – foram os que se salvaram. O técnico Cuca ainda não se achou desde que reassumiu o clube. Saí da competição continental sem encontrar um time titular.

 

Mas, no meu modo de analisar esse fiasco, os principais culpados dessa ridícula temporada de 2017 do Palmeiras foram o diretor Alexandre Matos e o presidente do clube, Maurício Galiotte. Ambos incentivaram o fracasso com decisões equivocadas e ao esbanjar o dinheiro da patrocinadora master – Crefisa – indiscriminadamente.

 

O senhor Alexandre Matos não teve competência para realizar as contratações certas e, demonstrando ser um péssimo administrador, tentou resolver todos os problemas que se acumulavam com novas aquisições.  Ele também entrou na lista dos dirigentes sem palavra quando garantiu o treinador Eduardo Baptista (que não deixou saudades) no cargo e, pouco tempo depois, o demitiu.

 

Maurício Galiotte foi só mais um omisso. Deu a impressão que se esconde atrás da escrivaninha, esperando tudo dar certo. Tem alguns méritos,  como melhorar o relacionamento entre o clube e a proprietária da arena – também da patrocinadora – mas é pouco. Não se destacará na galeria de presidentes alviverdes.

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Todos esses citados e mais alguns demonstraram arrogância no início do ano ao praticamente garantir que o Palmeiras seria campeão da Libertadores e disputaria o Mundial. Deixaram os torcedores ansiosos e, de quebra, aguçaram a antipatia de muitos. E agora? Agora, haverá uma chuva de desculpas e, talvez, algumas mudanças.

 

A incompetência da cúpula palmeirense só não é maior – se equipara – que a demonstrada pelo presidente do Atlético Mineiro, Daniel Nepomuceno. Ele jogou no lixo o trabalho que vinha sendo feito no time com atitudes precipitadas, equivocadas e arrogantes. Como os colegas palmeirenses, pagará pela estupidez. Mas todos esses cartolas tirarão com essa incompetência impressionante a alegria de milhões de torcedores fanáticos. Parabéns.

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