Fábio Muniz Salmo 23: Você conhece o Salmo do Pastor ou o Pastor do Salmo?

Bom dia meus queridos amigos!

Estamos trabalhando e viajando pelos Estados Unidos há 1(um) mês. Na semana passada foi a minha esposa que colocou o “pé na estrada” a partir da Flórida e seguiu viajando pelo Alabama, Atlanta, Georgia, Carolina do Norte e Kentucky, enquanto eu cuidava das minhas duas meninas e sobrinha em Chicago.

Agora é a minha vez de por o pé na estrada!

De modo que ontem enquanto eu literalmente colocava o pé na estrada e dirigia a partir da selva de prédios e edifícios altíssimos de Chicago em direção aos lindos bosques e lagos do Michigan eu pensava na nossa jornada em terras do “Tio Sam”.

Na realidade, eu não saberia dizer quantas casas já nos hospedaram, quantos cafés da manhã já nos serviram, quantas caronas já nos deram, eu posso pelo menos contar 4 (quatro) carros emprestados, mas esta contabilidade da generosidade se multiplica exponencialmente enquanto seguimos visitando parceiros que colaboram com os nossos projetos na Europa.

Pois bem, eu te pergunto: “Você conhece, já leu, ou no mínimo, já ouviu falar do Salmo 23?”

O livro dos Salmos é um livro que vem da tradição judaico-cristã, e foi atribuído ao rei Davi. O Salmo 23 é inegavelmente uma poesia linda que expressa o carinho do rei Davi por Deus a quem o chama de “meu pastor”.

E quem foi o rei Davi?

Davi era conhecido como o doce salmista de Israel, ele acumulou dezenas de referências como as que tem a ver com a luta entre ele e o gigante Golias. E mais ainda: ele se tornou o rei de Israel e reinou por quarenta anos, entre 1006 e 966 a.C. O fato é que Davi antes de ser rei, ele era um pastor de ovelhas e por isso utilizou lindas metáforas para demostrar o cuidado de Deus para com ele tendo a consciência absoluta do que significava tal cuidado de um pastor para com as suas ovelhinhas no aprisco.

E talvez você me pergunte: “Fábio, e o que você quer dizer com isto?”

Vamos lá.

Eu era ainda um garoto quando li um livro sobre os Salmos. Eu nunca mais me esqueci. Quando eu cheguei no Salmo 23, o autor começou a explicar tal Salmo Bíblico através de uma estória mais ou menos assim que eu vou contextualizar.

Certo dia, em uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, havia um evento muito importante. Portanto, havia uma audiência de pessoas importantes da cidade também: professores, intelectuais, jornalistas, juízes e muita gente de classe.

Alguém subiu no palco. Era um homem alto, elegante, vestia uma gravata borboleta, tinha um estilo impecável, além de ter uma voz e eloquência invejáveis. Ele diante de todos, e desta audiência intelectualizada, começa a recitar o Salmo 23. Ele termina. Todos aplaudem. Todos ficam de pé. Todos reconhecem a performance extraordinária de tal homem.

Sobe no palco um outro homem. Era um velhinho. Não tinha a altura do primeiro homem. Não tinha a elegância do primeiro homem. Não tinha muito menos a eloquência do primeiro homem. Ele começa a ler o Salmo 23. Ele começa a falar versículo por versículo enquanto a sua mente viaja para a sua adolescência e juventude difíceis. Ele segue lendo e o seu coração se emociona ao lembrar que cada metáfora do salmista se tornara uma realidade viceral na sua existência, no seu casamento, no cuidado dele para com os seus filhos. Ele se lembra da presença e do cuidado divino que vieram sobre ele incontáveis vezes diante das imprevisibilidades e perigos da existência.

Ele olha para a audiência. Todos estão em silêncio. Todos estão tocados pelas suas palavras. Muitos estão comovidos. Muitos têm lágrimas nos olhos. Muitos se identificam com aquelas estórias. Ele desce do palco. O silêncio permanece. Há uma presença misteriosa e doce no ar.

Isto dito, o autor do livro dizia algo muito simples, mas esmagadoramente verdadeiro. Muitos conhecem o Salmo do Pastor, muitos sabem o Salmo do Pastor de memória, muitos colocam o Salmo do Pastor pendurado na parede, ou deixam a Bíblia aberta na mesinha da sala para que todos possam lê-lo ao entrar na casa. Mas, o que de fato importa nesta existência é conhecer o Pastor do Salmo.

O primeiro indivíduo que era eloquente e elegante conhecia muito bem e de memória o Salmo do Pastor. No entanto, o velhinho conhecia o Pastor do Salmo e carregava na sua existência as marcas desta trajetória e cuidado.

Eu já estou terminando. A minha sincera oração é que as minhas meninas que têm 5 e 9 anos possam começar a saber e conhecer o cuidado do Pastor do Salmo. Elas já conhecem o Salmo do Pastor. A minha sincera oração é que as minhas meninas durante toda esta viagem e jornada em terras americanas possam aprender a não chamar de coincidência o que é provisão, “encontros divinos” e fruto de um amor incondicional do Pastor do Salmo que brota como forma de generosidade humana para conosco tanto quanto para com cada uma das nossas necessidades.

Eu espero de todo o meu coração que você conheça o Salmo do Pastor, mas que sobretudo, você conheça e prove a bondade, e o cuidado do Pastor do Salmo.

Que a provisão e o sustento estejam presentes na tua casa no dia de hoje. Que o refrigério venha sobre a tua alma tanto quanto você experimente o alento suave e divino para o teu coração ainda nesta semana. Que você tenha confiança e fé que nada te faltará durante todo o período da tua peregrinação na estrada da vida.

Um beijo grande a todos vocês e até a próxima!

Fábio Muniz

Whitehall, Michigan

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

 

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