A presença dos pais na terapia infantil é indispensável, pois a maioria dos problemas observados durante o atendimento psicológico, ocorrem fora da terapia, por isso, a participação dos pais durante o processo é fundamental. Neste período, algumas mudanças na rotina da criança serão realizadas, mas isto só será possível com a ajuda dos pais, sessões individuais com os pais serão agendadas sempre que houver necessidade.
A primeira estratégia a se trabalhar com os pais e talvez a estratégia mais importante é a educação, os pais possuem informações básicas gerais da criança que podem nos ajudar muito e, nós os orientamos através de discussões, cartilhas e modelagens, oferecendo aos pais recursos para lidar com diversas situações do cotidiano da criança.
Normalmente, os pais criam muitas expectativas sobre seus filhos, o que acaba gerando conflitos na vida da criança e do adolescente, muitos pais confundem comportamento desejável com comportamento esperado. Exemplo, é desejável que o filho tire boas notas, portanto, não esperam que a criança tire uma nota vermelha. Quando os pais mantêm essas expectativas irrealistas, certamente ficarão frustrados.
Os pais devem estar atentos para não esquecerem que a adolescência é uma fase de transição, uma fase de muitas mudanças, conflitos e também de sofrimento para o adolescente. Nesta fase da vida, o indivíduo não é mais criança e está se preparando para assumir novos papéis. Nesta fase, podemos observar mudanças físicas e psicológicas, transformação e aceitação do próprio corpo, que está passando pela puberdade e deixando de ser criança. Não podemos esquecer que o adolescente está experimentando um novo corpo e se despedindo do seu corpo infantil e ainda não possui maturidade suficiente para lidar com essas informações.
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Até a próxima semana, com mais temas importantes para vocês!