Para você se familiarizar com a articulação do tornozelo, nada mais justo do que começar explicando um pouco sobre de como ela é formada e o que ela engloba, para entender sobre entorse do tornozelo.
Nos artigos anteriores já vimos que o pé tem a função de absorver impactos e proporcionar energia para caminhar, correr e saltar. Esses movimentos são proporcionados pela junção dos ossos dos pés com os ossos das pernas, que são:
Ossos dos pés: Tálus e calcâneo (os principais que articulam com os ossos das pernas);
Ossos das pernas: Fíbula e Tíbia.
Figura 1: Ossos do tornozelo e pé
O tornozelo então tem 3 articulações principais, mas vamos foca na articulação Subtalar (calâneo + tálus), que faz o movimento de pronação (eversão e abdução) do pé e o movimento de supinação (inversão e adução) do pé.
Figura 2: Movimento de Pronação (eversão) e Supinação (Inversão) do pé.
Na entorse de tornozelo acontece um movimento muito forte, levando a um estiramento ou ruptura dos ligamentos laterais, levando a grandes complicações e evoluindo para alguns graus, sendo sua classificação determinada pelo exame físico:
- Grau 1: Estiramento ligamentar;
- Grau 2: Lesão ligamentar parcial;
- Grau 3: lesão ligamentar total.
Os sintomas mais comuns: são dor, edema (inchaço na região do tornozelo), equimose após 48 horas e dificuldade para andar. Um sinal importante é quanto mais grave a lesão mais evidente ficam os sinais.
A fisioterapia responde bem ao tratamento até o Grau 2, tendo como objetivo alívio da dor e da inflamação e restabelecendo o movimento do pé, com exercícios terapêuticos e proprioceptivos. O grau 3 envolve ruptura total do ligamento e o caso pode ser cirúrgico. Após o tratamento conservador a pessoa volta normalmente para as atividades de vida diária.