Carol Ragozzino: Fibromialgia, um olhar multidisciplinar

Doutor, eu sinto dor no corpo todo! – essa é uma frase clássica das pessoas com suspeita de fibromialgia, caracterizada por dor crônica e difusa.

A Fibromialgia é uma doença reumática e faz parte do grupo das doenças reumáticas das partes moles que englobam as tendinites, bursites e a dor miofascial.

É uma doença caracterizada por dor difusa pelo corpo, que ocorre tanto do lado direto quanto do lado esquerdo, tanto acima quanto abaixo das cinturas, apresenta fadiga muscular, não é de origem inflamatória, acomete mais o sexo feminino entre 30 a 45 anos de idade, e as dores são persistentes com mais de 3 a 4 meses de duração.

Pode afetar outros sistemas do corpo, ocasionando: dores abdominais, constipação, dores de cabeça (cefaleia). Uma característica importante da fibromialgia, é o acompanhamento da depressão. Pessoas com histórico de estresse, ou que tiveram algum trauma, ou até mesmo de origem genética, podem desencadear essa doença.

O diagnóstico é realizado através do histórico clínico do paciente, e apesar de hoje em dia, não ser um critério diagnóstico, no exame físico, encontramos alguns pontos de dor, os “tender points”, importantes para saber a intensidade da dor.

O tratamento é multidisciplinar que engloba o médico reumatologista, o psicólogo, o educador físico e o fisioterapeuta. O objetivo da fisioterapia é amenizar os sintomas da dor e melhorar a qualidade de vida, através da prescrição de exercício físico dos quais podemos citar: o pilates, a hidroterapia, a yoga, o RPG, os exercícios aeróbicos, entre outros vários exercícios, que o fibromialgico irá se beneficiar e começar a viver com maior qualidade de vida.

Sempre procure profissionais da área da saúde especializados e qualificados.