Carol Ragozzino: Saiba tudo sobre Estiramento e Contratura Muscular

Muitas são as dúvidas sobre as lesões musculares, pois no dia a dia temos dúvida do que acontece e qual o grau de lesão do estiramento e da contratura muscular. Segundo a SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), o estiramento é considerado uma lesão muscular menos grave que uma ruptura. E a contratura muscular é o estado do músculo de contração, não apresentando qualquer tipo de lesão, pois, ao extinguir-se a contração muscular, ele volta à sua integridade anatomofuncional.

Então quando uma contratura vira uma lesão!? A contratura acontece no momento em que o músculo faz a contração de uma maneira incorreta e não volta a seu estado de relaxamento. Causas mais comuns: 

  • Fadiga muscular;
  • Sono irregular;
  • Má postura;
  • Falta de flexibilidade;
  • Sedentarismo. 

No tratamento da contratura muscular é recomendado o relaxamento muscular adequado, que envolve compressa quente com ciclos de 30 minutos, protocolo de analgesia com uso de anti-inflamatório, que pode ser usado o Ultra Som, TENS e terapia combinada; e realizar a liberação miofascial na região. 

O estiramento ou distensão é uma lesão do musculo ou tendão, que promove o rompimento das fibras musculares levando a um quadro inflamatório. Essa lesão é mais frequente no mundo esportivo, e normalmente acontece por displicência dos atletas. As causas possíveis são:

  • Técnica de treino incorreta;
  • Sobrecarga e fadiga muscular;
  • Postura inadequada durante a corrida;
  • Contração rápida e explosiva; 
  • Falta de flexibilidade. 

Além das possíveis causas do estiramento, existem grupos muscular mais propensos, como os músculos da panturrilha, músculos da coxa: parte interna, posterior e anterior, e Junção músculo – tendão.  É classificada em 3 graus de estiramento:

  • Grau 1: é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão em menos de 5% do músculo);
  • Grau 2: O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (a lesão atinge entre 5% e 50% do músculo);
  • Grau 3: Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão atinge mais de 50% do músculo), resultando em uma grave perda da função com a presença de um defeito palpável.
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O tratamento é mais complexo, na fase aguda usar gelo, repouso, elevação e uso de anti-inflamatórios, para analgesia pode ser usado o Laser, o Ultra Som e micro correntes. Após iniciar movimentos ativos com pouco carga onde não gere dor e desconforto e incluir os alongamentos.

O tratamento com fisioterapeuta é essencial para não haver recidivas, com novas lesões musculares e que podem resultar em sequelas. Sempre procure um profissional da área.  

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