Um cavalo estava amarrado a uma árvore. Um demônio veio e o soltou. O cavalo entrou na horta de camponeses vizinhos e começou a comer tudo. A mulher do dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e matou o cavalo. O dono do cavalo viu o animal morto, ficou enraivecido e também pegou seu rifle e atirou contra a mulher.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e então assassinou o dono do cavalo. Os filhos do dono do cavalo, ao verem o pai morto, queimaram a fazenda do desafeto. O camponês, em represália, os matou. Aí perguntaram ao demônio o que ele havia feito e ele respondeu:
“Não fiz nada, só soltei o cavalo”.
Recentemente fiquei sabendo que um homem havia deixado seu celular para conserto na autorizada, com prazo de 7 dias para ficar pronto. O problema é que na data aprazada pela assistência técnica, o celular não havia sido consertado em razão de dois colaboradores terem adoecido. O dono do smartphone ficou furioso, elevou o tom de voz, descontrolou-se e passou a jogar no chão alguns tablet que estavam no mostruário.
Um cliente que presenciou os fatos aproveitou para gravar a confusão e imediatamente postou em suas redes sociais e em alguns grupos no WhatsApp.
O gerente da loja foi até a delegacia do bairro e registrou boletim de ocorrência versando sobre danos materiais e crimes contra a honra contra o cliente agressivo. No dia seguinte foi também no juizado especial cível para requerer o ressarcimento dos danos materiais sofridos e mais indenização por danos morais. O agressor quando soube das providências tomadas pelo representante da loja, ficou envergonhado de sua atitude, caiu em si e se arrependeu amargamente.
Antes de dar show de ignorância e soltar o cavalo interior, pense nas consequências adversas que poderão ser requeridas na polícia e justiça.
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