Jorge Lordello: Bandidos que têm habilidade para transpor muros de condomínios    

Em fevereiro de 2021 um suspeito tenta penetrar em um condomínio através de transposição do muro lateral, que fica longe da guarita. A foto abaixo mostra o marginal se preparando para escalar o muro de cerca de 2 metros de altura. Repare que o referido muro possui duas proteções, ou seja, cerca sensoreada e a chamada concertina.

Mesmo com todas essas dificuldades, o criminoso se dispõe a transpô-lo para ter acesso às áreas comuns do condomínio, que é de classe média alta.

A pergunta que não quer calar é a seguinte:

“Será que mesmo com a dupla proteção ele conseguirá transpor a muralha?”

Observe através da próxima foto, que o rapaz tem habilidade e consegue atingir a parte de cima do alto muro. Resta saber se conseguirá passar pelas duas proteções!!!

Ele tenta diversas posições diferentes de apoio com os pés e mãos tentando encontrar uma brecha nos equipamentos.

O criminoso tenta alcançar o topo da muralha segurando na haste da cerca para ter melhor apoio; chega até a envergá-la.

Depois de cerca de 2 minutos de tentativas, ele desiste e vai embora. Deu para perceber que o jovem era habilidoso, mas não o suficiente para transpor as duas proteções de segurança instaladas.

E se o síndico tivesse optado apenas pela cerca sensoreada, será que ocorreria a penetração? E se tivesse somente a concertina, qual seria o resultado?

É importante ressaltar que quem determina o nível de segurança da proteção é o administrador, traduzindo, assim, a vontade e interesse dos moradores.

Muitos prédios sequer instalam equipamento eletrônico ou físico para proteção de muros e gradis, pois nesses locais o interesse por segurança é baixo. Evidentemente, a vulnerabilidade torna-se grande.

Muros laterais e nos fundos de condomínios merecem atenção especial. Se fizer divisa com área desocupada, matagal, tiver pouca luminosidade ou com fácil acesso para transposição, merecem o investimento de dupla proteção.

Geralmente, no muro ou gradil frontal, onde a visão do porteiro e da entrada de pedestres e autos é grande, opta-se pela instalação de somente uma proteção de segurança. Para não agredir a estética da fachada, dificilmente síndicos instalam concertinas.

Jorge Lordello

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Imagem: Arquivo Colunista

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