Muitos vídeos têm circulado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp mostrando profissionais da área da saúde simulando aplicação da vacina em idosos. Parece inacreditável, mas está acontecendo essa desumanidade. A intenção, ao que parece, é subtrair as doses de vacina que deveriam ter sido aplicadas e vendê-las no mercado negro.
Até agora, vislumbrou-se duas modalidades de fraude:
1) A agulha é introduzida na pessoa e retirada rapidamente, mas o êmbolo não é acionado.
2) A seringa contém somente ar, que é aplicado no braço do paciente. Em Maceió e Goiânia, a fraude foi detectada e os profissionais afastados do serviço imediatamente. Só esqueceram de levar os casos para o Delegado de Polícia local, pois entendo que se encontram tipificados os crimes de apropriação indébita e lesão corporal dolosa.
Amigo leitor, todo cuidado é pouco, portanto, fique atento ao protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde:
1) A pessoa a ser vacinada deve levar documento com foto, CPF e carteira do SUS, se tiver.
2) O profissional da área da saúde, após fazer a conferência da documentação, deve informar a origem da vacina e dizer qual a data de retorno para receber a segunda dose.
3) Em seguida, o colaborador deve mostrar o frasco contendo o imunizante e fazer a aspiração com a seringa na frente do paciente.
4) O próximo passo é realizar a aplicação da vacina no braço, geralmente o esquerdo.
5) Ao final da aplicação peça para o colaborador da saúde mostrar a seringa para verificar se realmente o imunizante foi injetado.
6) Entrega dos documentos pessoais do paciente e formulário com anotação para a data de retorno para aplicação da segunda dose. Por último, indico ir tomar a vacina com parente ou amigo, sendo que o acompanhante tem o direito de filmar com a câmera do celular os procedimentos de aplicação da vacina.
Jorge Lordello
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