Durante palestra que ministrei para síndicos no Centro/SP, um dos participantes me fez a seguinte pergunta:
“Fui procurado por uma empresa que me ofereceu um serviço que consiste em testar o trabalho dos porteiros relativo à segurança do local que trabalham. Colocam pessoas disfarçadas que tentam entrar no prédio sem autorização dos moradores. Lordello, você acha interessante fazer esse tipo de investimento?”
Antes de responder, fiz uma pergunta:
“O zelador do seu condomínio exerce a função de supervisão de segurança?“
O participante solicitou que eu explicasse mais sobre essa tarefa.
Respondi que supervisionar é inspecionar o trabalho realizado por outra pessoa. Nesse caso, é o ato de vigiar o dia a dia dos profissionais de portaria de modo que suas funções sejam realizadas de forma satisfatória, conforme as normas internas do prédio. Resumidamente, comentei que cabe ao zelador ficar atento, não só através dasA imagens das câmeras de segurança, como também analisando o trabalho e postura dos colaboradores in locun, principalmente quando do controle de entrada de pessoas, veículos e mercadorias, ou seja, verificar se todo o processo de triagem está seguindo os procedimentos determinados pela administração.
O síndico comentou que não tinha certeza se seu zelador realizava diariamente essa tarefa de supervisão.
Dessa forma, mostrei que não adiantaria, naquele momento, contratar serviço particular visando testar a competência dos porteiros e controladores de acesso, mesmo porque, a lição de casa não estava sendo realizada.
Zeladores e gerentes prediais jamais podem dizer que não têm o que fazer ou que estão com o serviço em dia no condomínio residencial ou comercial. O trabalho de supervisão deve ser constante e permanente, pois só assim se pode ter certeza que todos os colaboradores da portaria têm o mesmo padrão e forma de atendimento desejados pela administração.
