Recebi telefonema via WhatsApp e notei que na foto de perfil a pessoa aparecia com seus dois filhos. Imediatamente perguntei:
“Você não acha perigoso expor as imagens das crianças?“
A moça engoliu seco e disse:
“Puxa, Lordello, nunca tinha pensado nisso”.
E me fez o seguinte indagação:
“Só agora notei que você não coloca sua foto no perfil. Pode me dizer o motivo?”
A resposta foi curta e grossa:
“Por segurança, é claro; limito ao máximo minhas informações, principalmente na internet”.
Seguindo nessa mesma esteira, não poderia deixar de alertar o amigo leitor em relação a maneira como identifica as pessoas que estão cadastradas no celular para fazer ligações. Veja alguns exemplos perigosos:
“João Pai”, “Paulinho Filho”, “Joana Esposa”, “Antonio Irmão”.
Atualmente, o golpe da moda é a “Clonagem do WhatsApp”, onde os golpistas conseguem espelhar seu “Zap” juntamente com todas as mensagens e fotos anexadas em cada contato. Portanto, não revele a relação entre você e as pessoas em sua lista de contatos, pois essa informação, nas mãos de criminosos, pode se transformar em uma arma contra você.
Muitos assaltos e furtos à residências, bem como golpes diversos, somente ocorreram em razão de informações pessoais, familiares e empresariais obtidas nas redes sociais.
Outra cautela importante, é quanto a forma de atender ligação telefônica!
Jamais diga seu nome e não responda nenhuma pergunta de interlocutor desconhecido. Se porventura ouvir gritos de criancinha pedindo socorro ou ajuda, não diga nome de algum parente. Mantenha-se firme e passe a gerenciar a conversa exigindo detalhes específicos do que está acontecendo. Não se intimide com ameaças ou gritos.
Para descobrir se está sendo vítima de golpe, o caminho é exigir informações precisas que somente seus familiares sabem. Se negarem a responder suas perguntas, tenha certeza que se trata de golpe e não de familiar sequestrado e mantido como refém.