Márcia Sakumoto: Japão! Que planeta é esse?

Japão

Pense em um lugar incrível!!! Pensou? 

Agora acrescenta muita diversão com a família e amigos de todas as idades. 

No meio da cidade, entre dois prédios, a esfera gigante metálica com 35 metros de diâmetro à primeira vista assusta. Quando descobri que o design arquitetônico único se trata da cúpula do maior planetário do mundo dentro do interativo Museu de Ciência da Cidade de Nagoya, FOI AINDA MAIS IMPRESSIONANTE. 

Planetários são projetores de estrelas que simulam o céu em tetos arredondados. 

Foram criados em 1923 na Alemanha com 16 metros de diâmetro. 

Em Nagoya foi inaugurado em 1962, porém a vontade de chegar mais próximo da reprodução do céu fez com que os japoneses ousassem. No ano de 2011 reinaugurando o planetário substituíram a cúpula de 20 metros por uma esfera de 35 metros de diâmetro atendendo 350 pessoas por sessão tornando-o o maior do mundo, porém no final do ano passado os russos inauguraram uma cúpula de 37 metros de diâmetro na cidade de São Petersburgo o que  provavelmente alterará  a classificação dos japoneses. 

Mas isso não diminui a magnitude do museu com paredes à prova de terremotos e sistema fotovoltaico que lhe possibilita gerar a sua própria energia elétrica e praticamente acabar com a conta de luz, gerando o  funcionamento dos charmosos elevadores panorâmicos, jardins verticais nas paredes externas, escada rolante, acesso para cadeirantes, deficientes visuais e pais com bebês, dispondo de toda infra estrutura para o conforto dos visitantes, armários com chaves bastante interessante ocupam uma extensa parede no primeiro piso, ao inserir uma moeda de 100 ienes, a chave é  liberada, todas às vezes que precisar abrir-lo a moeda é devolvida, também são bem criativos, ao invés de números para memorizar onde guardou seus pertences precisa memorizar uma fórmula da tabela periódica, com portas ilustradas pela tabela, super divertido ver as crianças escolhendo a fórmula preferida, fiquei com vontade de ter uma assim em casa. 

O museu possui diversos laboratórios, exposições, demostrações interativas e uma área no subsolo somente para eventos variados, conforme a temporada. Agregou uma  área externa fechada com vidros usufruindo bem da luz natural com mesas para refeições e máquinas de venda de bebidas. 

Na recepção adquirimos os tickets pelo valor de 800 ienes, (mais ou menos R$26,00) sendo válido para visitar os setes andares incluindo o planetário o detalhe importante é que apresentando o ingresso você pode entrar e sair do museu à vontade, facilitando ir à cafeteria ou loja de souvenir na entrada, onde nos deparamos com um imenso motor de foguete que me fez pensar : O ser humano construiu isso!!! E ainda leva para o espaço!!!!

Chegando ao segundo andar nos divertimos com a  ilusão de ótica inteligentemente explorada,  nos confunde e fascina ao mesmo tempo, percebemos como podemos nos enganar com as imagens e as as reações dos nossos cérebros.  

A importância e o ciclo da água saindo do oceano é levada para a nuvem depois flui através do rio e retorna ao oceano.  

O terceiro andar reúne todas as engenharia onde tudo passa a se desenvolver com mais rapidez desde a chegada das indústrias até os tempos de hoje envolvendo a tecnologia. No quarto andar as exposições nos detalham nosso dia a dia, funcionamento de eletrodomésticos e demostração dos mesmo, porém de uma forma como nunca os enxergarmos, com seus interiores expostos podemos entender melhor aparelhos como geladeiras, ferros de passar roupas, fogões, ar condicionados entre outros utensílios domésticos. 

Mergulhamos nos fenômenos naturais através de simuladores de terremotos, demonstração da atividade de um tornado artificial com alcance de 9 metros de altura, detalhes de como acontece o tsunami e o laboratório Ártico com temperatura podendo chegar à 30 graus celsius negativo, nos mostra as lindas nuances da aurora boreal. 

No quinto andar nossa viagem é ao espaço, astronomia, sistema solar, astros, planetas, sondas e universo compõe nossa curiosidade. 

No mesmo andar podemos aprender mais sobre a vida, DNA,  nascimento, evolução dos seres humanos, além de uma exposição sobre partículas, átomos e moléculas complementando os estudos de ciências naturais.  

Nos outros andares está o planetário, a atração mais disputada do museu, com horário marcado e limite de pessoas, aconselho fazer sua reserva ao chegar, ficando atento ao relógio, pois a distração é garantida. 

O museu é uma viagem no tempo, na física, química, astronomia, biologia e ciências naturais entre outros muitos assuntos e conhecimentos. Nos instiga a pensar na relação dos seres humanos com a tecnologia científica e aprendizado ao longo da vida. 

A  interatividade desenvolve a criatividade e aprendizado dos pequenos e dos grandes. 

Já visitamos várias vezes e sempre descobrimos algo novo, rendem muitas conversas e questões com os filhos e com todos que já nos acompanharam nessa aventura do aprender, muito interessante, divertido e acessível. Passando por Nagoya venham conhecer. 

Quem mora ou está passando por São Paulo, poderá se divertir no planetário do parque do Ibirapuera e no Museu Catavento, recomendo, valem muito a pena. 

Te espero semana que vem com mais Japão! 

Sayonara  

 

Science Museum Nagoya  

〒460-0008 Shirakawa Park, 2 Chome-17-1 Sakae, Naka Ward,  

Nagoya, Aichi Prefecture JAPAN   TEL: 052-201-4486 

www.nscm.city.nagoya.jp 

 

Planetário Municipal de São Paulo Professor Aristóteles Orsini  

Av.Pedro Alvares Cabral – Ibirapuera São Paulo,Brasil. 

Parque do Ibirapuera Portão 10. Estacionamento 3  

TEL. + 55 11 5575 5206 

 

Museu Catavento  

Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura, no Parque D. Pedro II, no centro da cidade de São Paulo,entre a Av. do Estado e a Av. Mercúrio, em frente à Casa das Retortas e próximo ao Mercado Municipal. 

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