Lordello: Cuidado! Novos golpes facilitam invasões em condomínios

Quem reside em prédio residencial precisa saber das duas novas modalidades de invasão que descobri recentemente: 

a)   Um homem usando uniforme e crachá da Sabesp ou Eletropaulo aciona o interfone, se apresenta e diz que em razão do aumento da conta de água ou energia elétrica, veio fazer verificação no sistema para gerar economia ao condomínio. Se o porteiro for desavisado, acreditará nessa falácia e abrirá o portão principal. Ao aproximar-se da guarita, o suspeito mostra sorrateiramente a arma de fogo e obriga o funcionário a permitir a entrada dos demais bandidos;

b)  Na zona norte de São Paulo, uma Kombi parou em frente a um condomínio e um casal usando jalecos impecáveis de cor branca dirigiu-se à entrada de pedestres. Informaram ao porteiro que tinham vindo colher uma amostra de água da caixa dágua para realização de teste de pureza. O colaborador disse: “Mas o síndico está sabendo disso?“, e a resposta foi de bate-pronto: “Claro que sim, foi ele que nos acionou”. O funcionário abriu o portão de entrada e em seguida foi rendido pela dupla. Assim o assalto começou.

Porteiros precisam ser doutrinados a jamais abrirem o portão para quem não seja cadastrado no edifício, independente da aparência ou solicitação. O procedimento adequado é solicitar autorização, preferencialmente, a morador.

A regra é clara! “Estranhos ao condomínio só devem ter acesso às áreas comuns após a devida autorização. Enquanto isso não ocorrer, o porteiro jamais deve ceder, principalmente se alegarem pressa ou de alguma forma procurarem intimidar ou constranger”. Sempre que o funcionário da portaria se sentir pressionado ou tiver dúvida no tocante a liberação de suposto visitante, entregador, prestador de serviço, agente fiscal, integrantes da justiça e polícia, deve chamar imediatamente o zelador. Na falta dele, entrar em contato com o síndico para pedir orientação do que deve fazer.

Porteiros, zeladores, síndicos e moradores devem seguir, à risca, o velho e sábio jargão popular que diz:

“Melhor pecar pelo excesso de zelo do que pela falta de atenção”

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