Segundo o Ministério da Saúde, 55% dos paulistanos acima de 21 anos estão acima do peso. A rotina na metrópole, a falta de tempo e o descaso com a alimentação colaboram para aumentar essa estatística. Os rituais de atividade física e outros fatores, muitas vezes, acabam ficando de lado.
E, com esse quadro, o mercado do varejo Plus Size aumentou a produção em 11%, dá para acreditar? Em plena crise? Comparando com o comércio de vestuário que cresceu apenas 1,3% , o Plus Size é promissor. Mas a falta de treinamento para esse comércio especializado ainda é grande, os consumidores ainda sentem um desconforto no espaço do provador, na abordagem das vendedoras, e os estilos das roupas muitas vezes acabam sendo “os clássicos” com tons pastéis.
Como Especialista em Consultoria de Imagem tenho clientes que se preocupam com a construção da imagem da empresa, que também ajuda na construção da marca, mas vamos voltar a falar sobre o post de Plus Size. Lojas como Riachuelo, Renner e C&A já abriram a grade de modelagem para atender esse público.
As mulheres deste segmento Plus Size projetam seus estilos, se amam e se respeitam, mesmo não estando no padrão definido pela sociedade. Falando nesse padrão, você sabia que a numeração dos manequins é 36? E que o formato de corpo não depende do seu peso e sim da sua estrutura óssea? Temos que estar atentos a essa configuração, já que pode abalar a confiança de muitas mulheres, sejam elas plus size ou não.
Falando em confiança, imagine também as mulheres que estão enfrentando um tratamento de quimioterapia, por exemplo. Consegue imaginar perder os cabelos, as sobrancelhas? A confiança é imprescindível e pode e deve existir independentemente do corpo dito “padrão”, ou um estilo “padrão”, como citei acima “os clássicos com tons pastéis” muito usados nesse segmento plus size.
É sabido que nenhum de nós se acha 100% perfeito, mas abraçando as imperfeições (não sei podemos dizer assim) podemos ser nossos maiores aliados.
Um beijo enorme e um excelente final de semana!!