O trabalho é o melhor programa social e o mais poderoso meio de integração dentro de uma sociedade para honrarmos nossa vida e buscar nossos objetivos. Ele é muito, mas, não é tudo. Existem outras coisas que precisamos inserir em nossa agenda, como família, amigos e o espírito.
Conquistar e conquistar deixando rastros de coisas importantes que foram perdidas é como sorrir ao olhar para frente e chorar ao olhar para trás. Nosso passado não pode ser um fardo, não devemos levar bagagens de arrependimento para onde estamos indo e nem podemos tentar corrigir as coisas quando não há mais tempo. O tempo nos cobra em forma de doenças, stress, depressão e outros meios que nos tornam vulneráveis embora achássemos que éramos invencíveis. A vida nos freia quando vamos rápido demais deixando para trás coisas que deveríamos ter valorizado mais.
“Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações”.
O nosso “sábado” pode ser considerado como um “momento”, o qual escolhemos para cultuar as coisas de real valor e importância da vida, um momento só nosso, onde o trabalho fica lá descansando um pouco. Nossas “habitações” são nossos afazeres e neles temos de focar atividades relativas à família, a solidariedade, a espiritualidade e a nossa crença. Ninguém chega a lugar algum sem ter inserido em sua vida o culto aos verdadeiros e duradouros valores existenciais.
Encontre este momento, não o deixe ficar em branco, as coisas nem sempre são como parecem ser e nem sempre o mundo nos exigi tanto ao ponto de anularmos nossa essência, isto só acontecerá com nossa própria permissão ou omissão diante do que nos acontece.
Somos aquilo que fazemos da vida e não aquilo que a vida faz de nós, somos frutos de nossas escolhas e decisões, toda nossa existência é sustentada por estas duas colunas.