No dia 19 de maio comemorou-se o Dia Nacional de Doação de Leite Materno e no nosso intagram www.instagram.com/consultoriamaterna_100segredos você pôde conferir a importância dessa atitude para os bebês prematuros que aguardam alta médica nas maternidades.
Hoje vamos falar do quanto o leite materno é importante para cada bebê.
Após o parto, o primeiro líquido que sai das mamas é o colostro. De cor amarelada ou transparente, ele surge em pequena quantidade e com consistência mais espessa, mas contém todos os nutrientes que o recém-nascido precisa. Nele há uma grande quantidade de proteínas e de agentes de defesa contra infecções, inclusive facilita a digestão do bebê, já que o sistema digestivo ainda se encontra em desenvolvimento após o bebê nascer e a evacuação também está em maturação. Além disso, amamentar na primeira hora de vida da criança é de fundamental importância para o sucesso da amamentação.
Quando o leite começa realmente a descer ele também possui características diferenciadas. No início da mamada há o chamado leite anterior. Ele é rico em água, principalmente. Ele é responsável pela hidratação do bebê. Depois, mais para o final da mamada, começa a sair o leite posterior. Este é rico em gordura, que proporciona saciedade e engorda o bebê. Por isso, a mãe não deve oferecer uma mama e rapidamente a outra. É necessário esvaziar a primeira mama, para depois oferecer a outra, caso o bebê ainda esteja com fome.
Além disso, é importante alternar as mamas a cada mamada. Por exemplo: se o bebê mamou na mama direita e esvaziou a mama, na próxima vez a mãe deverá oferecer a mama esquerda. Se o bebê esvaziou a direita e mamou só um pouco na esquerda, a mãe deve oferecer novamente a esquerda a fim de ofertar todos as substâncias necessárias produzidas naquela mama.
O leite materno contém todos os nutrientes para suprir integralmente as necessidades do bebê, inclusive de sede. Não é necessário oferecer chás, sucos ou água para o bebê se ele estiver em aleitamento exclusivo.
A amamentação é essencial para o crescimento e desenvolvimento pleno dos bebês e deve ser exclusiva até os 6 meses de vida da criança e complementar à alimentação até os 2 anos ou mais.
Algumas mães, e até alguns médicos, negligenciam a amamentação após o primeiro ano de vida do bebê por acreditarem que a alimentação já supre as exigências nutricionais da criança. É claro que o estilo de vida, o trabalho e a necessidade de contribuir para o sustento da família precisa ser levado em consideração quando se trata de conciliar à amamentação. Porém, é importante salientar a importância que o leite materno continua tendo dos 12 aos 23 meses de idade do bebê.
Veja só o que ele fornece nesta fase de vida da criança:
29% das necessidade energéticas
43% das necessidades de proteínas
36% das necessidades de cálcio
75% das necessidades de vitamina A
76% das necessidades de ácido fólico
94% das necessidades de vitamina B12
60% das necessidades de vitamina C
Portanto, saiba que O LEITE MATERNO NUNCA VIRA SÓ ÁGUA!
Sem falar nos inúmeros benefícios para a mãe, como diminuir os riscos de câncer de mama, ovário e útero no futuro.
Portanto, não desista de amamentar seu bebê e se necessário entre em contato conosco para auxiliar nesse processo. Se possível, faça a consultoria em amamentação ainda na gestação, pois ela oferece o emponderamento necessário para a chegada do bebê.
Na próxima semana volto com mais informações pra vocês! Até lá!
