Na coluna Portal News dessa semana, Vamos conhecer um pouco mais da colunista Aparecida Miranda, autora da coluna “A Psicóloga”, aqui do Portal do Andreoli.
Aparecida é especialista em Psicologia e Neurociências do Esporte, é Terapeuta Cognitivo Comportamental. Trabalha com pacientes que apresentam transtornos de ansiedade, psicóticos, transtornos do humor, de personalidade, de aprendizagem e de adaptação. Atua também como orientadora vocacional e profissional com adolescentes, jovens e adultos em, além de trabalhar com atletas de diversas modalidades.
Vamos conhecer mais sobre a vida e a carreira de Aparecida Miranda!
1 – Quando foi que você decidiu ser psicóloga?
R: Decidi ser psicóloga em 2006, após ter concluído a graduação em Pedagogia. Na época, ganhei uma bolsa de estudo para cursar Odontologia, cursei dois períodos do curso e resolvi trancar para cursar Psicologia. Ser psicóloga era um desejo antigo e naquele ano decidi que não poderia mais adiar o meu sonho. Na verdade, era um desejo da minha adolescência, sempre tive uma boa escuta e uma necessidade enorme de ir além das aparências.
2- Você é especialista em Psicologia e Neurociências do Esporte. Em que consiste esse trabalho relacionado ao esporte?
R: Esse trabalho consiste em prestar apoio psicológico ao atleta e ser humano, em levantar aspectos particulares do atleta, ou da equipe esportiva, na modalidade escolhida, preparando-o para competir em alta performance! Podemos observar que o esporte é um meio pelo qual se pode experimentar diversas emoções e intensidades, onde o atleta pode passar por diversos processos emocionais, o que pode afetar não apenas na preparação física e psicológica dos atletas, mas também a sua vida particular. É fundamental equilibrar os níveis destas emoções para que não afetem o desempenho do atleta durante a competição.
3- Qual papel ou missão do psicólogo na vida das pessoas?
R: É papel do psicólogo acolher o seu paciente, com uma escuta neutra e um olhar clínico focado na necessidade do paciente. O psicólogo, na relação terapêutica, trabalha com o paciente a partir de um tripé que dá base à sua atuação: uma visão abrangente dos processos que caracterizam os diversos aspectos da vida humana, com profundo respeito àquela individualidade manifesta em cada paciente e uma somatória de técnicas, sempre num trabalho junto ao paciente, gradualmente auxiliando-o na compreensão de si mesmo e de suas escolhas, rompendo bloqueios e alterando crenças limitantes, sempre pautado na ética profissional.
4- Qual o momento na vida de uma pessoa, em que ela deve aceitar o fato que precisa de um psicólogo?
R: Todas as pessoas passam por problemas existenciais, algumas com herança genética, outras com traumas da infância ou da adolescência, outros por inabilidade ou dificuldade em se adaptar às mudanças… Há os que conseguem superar os problemas de sua existência, mas muitos não conseguem, então, acredito que este seja o momento de buscar uma ajuda profissional.
5- A maioria de seus pacientes procuram pelas suas consultas por recomendação médica, ou por conta própria? Isso influencia no resultado tratamento?
R: Recebo muitos pacientes por recomendação médica, mas tenho uma boa demanda de pacientes que chegam ao consultório por conta própria. Depende. Quando o paciente está consciente que precisa de ajuda, o trabalho flui, independente da recomendação!
6- Qual o problema mais comum vivenciado pelas pessoas que buscam um auxílio psicológico, e por que talvez esse problema seja tão persistente?
R: Poderia dizer que a ansiedade e a depressão estão liderando, mas são os mais variados casos que chegam
ao consultório. A vida moderna tem contribuído bastante para o crescimento de casos recorrentes.
7- Ansiedade, estresse e depressão, como lidar com isso nos dias de hoje?
R: Não sofra em silêncio, procure um profissional para que você possa conversar sobre suas angústias e preocupações. Pratique uma atividade física prazerosa, faça a respiração diafragmática, mantenha seus pensamentos no momento atual, viva com leveza, a vida é um presente!
8- Que conselho você dá às pessoas que tem um certo preconceito ou que resistem a um tratamento psicológico?
R: Cuidar da Saúde Mental é tão importante quanto cuidar da Saúde Bucal. O preconceito pode causar danos gravíssimos.
9- Existem no mercado outros profissionais até sem formação que estejam oferecendo um serviço similar ao da psicologia? Isso pode ter um agravante?
R: Infelizmente, existem! Pode, mas acredito que o bom profissional terá sempre espaço no mercado de trabalho e uma agenda cheia.
10- Quem é a Aparecida em seus dias de folga? Como você gosta de passar o tempo longe das consultas?
R: Família. Gosto de passar meu tempo cuidando da minha saúde, sempre reservo um tempinho para mim, acho importante, amo viajar, assistir filmes, ler, cozinhar, gosto de tomar uma tacinha de vinho e uma boa prosa com as amigas não pode faltar, mas além do consultório, tenho outras funções e nem sempre consigo arrumar tempo para fazer tudo que gosto.
