Mudando o ambiente com papel de parede

Muitas pessoas me perguntam como fazer reformas ou mudanças de aparência dos ambientes, de forma rápida e com modernidade. Sabe como é, a gente acaba se enfadando ao olhar por anos seguidos para a mesma parede da sala, a mesma cor dos quartos e aquele corredor que lembra os antigos da escola.

Bem, o que tenho visto com mais frequência e que necessita um tempo curtíssimo de execução é o papel de parede.

Então resolvi dar algumas dicas na aplicação deste verdadeiro coringa da decoração.

Primeiro passo é medir as paredes onde serão aplicadas as diversas padronagens. Cada grupo de paredes onde serão aplicados um determinado tipo de papel pode ser agrupado e somado, para que a quantidade a ser adquirida não seja excessiva. Eu explico: é que cada rolo de papel pode cobrir cerca de 4,0 a 4,50 m² (floridos geralmente 4,0m² e cores lisas ou motivos geométricos 4,50m²).

O processo é simples:

  • medir altura e largura das paredes, sem descontar portas e janelas;
  • Multiplicar largura pela altura e somar as áreas obtidas para paredes que serão forradas com o mesmo papel.
  • Depois, dividir esta área total por 4,0, se for motivo floral ou por 4,50 se for motivo liso ou geométrico. O resultado é o número de rolos (arredondando para cima), que serão necessários, de cada tipo, já contando as sobreposições. Cada rolo possui dimensões de 53cm por 10m de comprimento.

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Ao escolher as estampas da parede, observe se o ambiente é pequeno ou amplo. Se for pequeno, evitar motivos muito grandes, estampas muito vistosas, pois este tipo de figura pode conflitar com os demais elementos de decoração do ambiente.

Em paredes onde se instalariam telões ou TVs, evitar o uso de listrados, pois causam cansaço visual, ou se tornam desconfortáveis visualmente.

Em ambientes mais amplos, escolha uma parede de destaque, onde se possa diferenciar com aplicações de elementos decorativos mais evidenciados, tais como telas de pintura, prateleiras, álbum de fotografias ou mesmo elementos sólidos contrastantes como muretas, consoles ou lareiras.

No mais, é só ter bom gosto e quem sabe, vale a pena fazer algumas simulações virtuais. Há softwares bem bacanas que podem fazer o visual 3D dos ambientes, evitando, assim, um gasto desnecessário na escolha de um papel de parede equivocado.

Ah, lembrando que quem tem pressa come cru… não vale a pena aplicar o papel de parede muito antes do término da reforma, porque ele pode sujar ou manchar durante a execução dos demais serviços. E quando for efetuada uma pintura ou regularização na parede, antes do papel, deve-se aguardar a total secagem da pintura ou reparo, antes da aplicação final do papel.

Há diversos tipos de papel de parede e o que recomendo é que, sempre que tiver dúvida ou quiser uma solução mais adequada, consultar um profissional.

Os tipos são basicamente os seguintes:

  • TNT: esse tipo de papel remonta a uma textura de tecido e a sua higienização deve ser feita com detergente.

 

  • Tradicional: tem como principal componente a celulose, portanto pode ser realmente denominado de papel. Por esta razão, sua aplicação mais adequada é em ambientes secos tais como livings, salas e quartos. Áreas molhadas, tais como banheiros, cozinhas e atualmente varandas, se recomendam aplicar outro tipo de papel.

 

  • Vinílico: é fabricado em PVC e oposto ao material tradicional é bastante resistente à umidade, sendo adequados em aplicações em áreas frias ou molhadas. É um material com alta durabilidade sendo muito fácil de ser mantido.

Eu fico à disposição para quaisquer dúvidas ou se quiserem fazer algumas simulações 3D, antes das reformas, pois possuo um excelente software para estas simulações. O acesso pode ser feito pelo email rogerio.romanek@gmail.com

Até a semana que vem!

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