Ao longo de muitas histórias bíblicas, Deus pediu coisas difíceis aos seus servos, algumas quase impossíveis de se acreditar, mas os seus servos mais fiéis não o decepcionaram, embora a realização de algumas coisas pudesse lhes custar o que de mais precioso possuíam. Parece que sempre somos colocados em teste desde os primórdios da religiosidade.
Um dos mais emocionantes relatos é sem dúvida o sacrifício de Isaac por seu pai Abraão, imagine um pai tendo de tirar a vida do próprio filho para seguir a orientação do Senhor. Nos dias de hoje talvez seja inconcebível tal procedimento, mas temos de pensar que aquele homem Abraão iria herdar uma nação, ser o pai dela e para isto precisava provar o amor e a fidelidade ao seu Deus. Mas no momento crucial do sacrifício eis que o anjo do Senhor surge e diz: “Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”.
Assim devemos ser diante dos olhos do Criador, fiéis que precisam encontrar em si mesmos o lugar onde a partícula divina está situada e pode ser acionada. Claro que evoluímos e nossas provas de fé hoje são diferentes, porém às vezes fracassamos mesmo nas menores delas.
Nos falta coragem de sacrificar coisas insignificantes, supérfluas e até mesmo sem nenhum efeito nutritivo em nossa vida. Falhamos no que é simples e depois buscamos explicações no que é complexo.
Parece que muita gente hoje não tem religião, mas sim problemas que desejam que a religião solucione. Utilizam a energia religiosa como uma moeda de troca através de promessas de solução de seus “enroscos”, os quais conseguiram sozinhas e agora querem socializar com o religioso.
Quando um grande sacrifício estiver em seu caminho é um sinal de que algo impossível está para acontecer.