Quem gosta de bicho, já teve ou tem em casa, sabe dos inúmeros cuidados que são essenciais para manter a boa saúde do pet. Uma das mais importantes é sempre manter o animal imunizado através da vacinação. Diversas doenças infecciosas, muitas vezes causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos podem ser repelidas com vacina.
Algumas doenças podem ser fatais. Muitas vezes, mesmo com as vacinas em dia, o bicho pode passar por uma baixa imunidade e ser acometido com gravidade. Mas é mais difícil disso acontecer quando há a prevenção. Assim como os bebês humanos, os filhotes devem iniciar a vacinação logo nos primeiros dias de vida. No caso dos cães, a partir dos 45 dias de nascimento já pode ser iniciado o calendário de vacinação.
As mais importantes, no caso de cães, são:
A traqueobronquite infecciosa canina, mais conhecida como gripe canina. Se identificada precocemente, pode ser tratada sem problemas. A doença é apenas contagiosa entre os cães.
Giardíase, que é infecção intestinal causada por protozoário (pode aparecer em qualquer idade do bicho, mas geralmente é transmitida pela própria mãe ao dar à luz). É importante tratar o animal porque a doença pode contagiar seres humanos e, no caso de bebês, pode trazer riscos sérios para o organismo.
Muito temida por seres humanos, por ser uma zoonose, e que infelizmente ainda não foi erradicada: a antirrábica – conhecida popularmente como raiva. Essa doença pode ser fatal tanto para animais como na raça humana. A doença é infecciosa, afeta mamíferos através do vírus que se instala e se multiplica inicialmente em nervos periféricos e logo no sistema nervoso central. Ela é propagada por via glândulas salivares. Por isso, a mordida de um cão com a patologia pode se espalhar. Por ser uma doença que traz riscos para as pessoas, a vacinação é obrigatória uma vez ao ano e são realizadas campanhas pela Secretaria de Saúde de cada estado para promover a vacinação gratuita anual. A antirrábica também vale para gatos!
Já no caso dos bigodinhos felinos, a demanda de vacinação se inicia a partir dos dois meses de vida.
A quantidade das doses e a frequência das vacinas só poderão ser informadas por um profissional especializado. O esquema vacinal deve ser respeitado anualmente. Neste caso, somente médicos veterinários é que vão dizer o calendário correto para a proteção adequada de seu bichinho. E só o profissional vai poder indicar toda a demanda de vacinas que são necessárias para manter o seu pet saudável.
Vale lembrar, também, que é essencial respeitar o período de quarentena de cada imunização, especialmente em cães e gatos filhotes porque ainda não possuem uma resistência imunológica significativa. Um animal vacinado também pode ser infectado por bactérias ou vírus. O preço que se paga é alto, tanto para manter os cuidados de tratar a doença e salvar o animal como por passar pela tristeza de perder o pet pelo motivo de não ter tido a responsabilidade de cuidar da saúde do bichinho. Se todo tutor fizer a sua parte, menos preocupação teremos com as doenças.
Por eles tudo vale a pena. O preço pode até ser alto porque para se ter um animal em casa tem o seu custo. Às vezes, alto. Mas a recompensa que se recebe com o amor incondicional, é impagável!
E não se esqueçam: tudo deve ter o acompanhamento e indicação de um médico veterinário. Leve o animal periodicamente em um profissional de sua confiança.
Uma resposta
Meu filhote de gatinho foi vacinado (V4), primeira dose quando estava com aproximadamente 2 meses (não tenho certeza do nascimento e a veterinária fez uma estimativa da idade) e a segunda dose foi dada em um intervalo de 30 dias cravados, mas perdi o dia da terceira e fui informada que agora precisamos reiniciar o protocolo de vacinação…isso é mesmo necessário? A terceira dose é fundamental para estar imunizado? Grata