Um Rei queria nomear um de seus vassalos para um alto cargo. Mas, ao invés de empossá-lo, ordenou que fosse enviado para a prisão. O homem ficou muito surpreso, pois tinha a expectativa de receber privilégios.
A seguir, o Rei ordenou que o homem fosse retirado da prisão e espancado com bastões. O vassalo não conseguia entender; achava que o monarca gostava dele. Depois disso, foi pendurado pelo pescoço até ficar quase morto. O Rei terminou com os maus tratos e deixou-o recuperar-se.
Quando o homem ficou bom, perguntou ao rei:
“Se vós gostais de mim, porque me submete a todas essas coisas?
E o rei respondeu:
“Eu quero nomear-te meu primeiro-ministro. Como passaste por todos esses sofrimentos, agora estás melhor qualificado para o cargo. Eu queria que sentisses em si próprio e soubesses como é ser punido. Então, quando fores forçado a punir os outros dessas formas, saberás como é, pois passaste por elas”.
Caro leitor, é a capacidade de se colocar no lugar do outro e entender seus sentimentos.
A eleição acabou. Escrevi este artigo antes de saber o resultado das urnas.
Mas uma coisa é certa! Agora devemos deixar o ódio trancafiado; recuperar amizades perdidas e voltar a usar o bom senso. É preciso ter empatia com o próximo e respeitar seus posicionamentos.
O mundo é plural, sempre foi e será assim. Não teria a menor graça se todos pensassem do mesmo jeito.
Antes de falar mal de alguém, pense se o alvo fosse você. Antes de postar conteúdo ofensivo ou pejorativo contra um político, por exemplo, imagine se fosse um familiar que você estima.
Antes de espalhar fake news, tente pensar qual seria seu sentimento se um perfil anônimo no Instagram passasse a te injuriar ou caluniar.
O que não desejas para ti, não queira para os outros.
Se as pessoas agissem dessa forma, a única certeza é que teríamos um mundo melhor, mais empático e humanizado.
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Imagem: Random acts of leadership