A pandemia dos “críticos de plantão” 

Certo dia, um rei ordenou que se colocasse uma pedra enorme no meio de uma das estradas de seu reino. Então, o monarca se escondeu próximo ao local para observar se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei, dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou mover a pedra. De repente, passa um camponês com uma carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele põe de lado a sua carga e tenta remover a rocha. Após muito esforço e suor, ele finalmente consegue mover a pedra para fora da estrada. Em seguida, ao voltar para pegar sua carga de vegetais, nota uma bolsa no local onde, pouco antes, estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei, que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.

Depois do episódio, o Rei comentou:

“Nessa localidade em que sou o administrador, vejo a maioria das pessoas tecendo muitas críticas, mas poucas apresentando soluções para os problemas existentes. Somente reclamar não agrega valor. Sinto falta de munícipes com ímpeto de querer ajudar nossa comunidade ou sugerir caminhos para a resolução dos entraves”.

Muita gente reclama que a cidade onde moram é suja, mas jogam nas ruas as embalagens dos alimentos que consome no carro em movimento. Têm aqueles que criticam os políticos acusando-os de ladrões, mas no dia a dia não agem com honestidade e ética.

Portanto, antes de apontar o dedo para o próximo, procure olhar para o próprio umbigo, refletindo sobre seus defeitos e em seguida como pode melhorar como pessoa.

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