Olá querida leitora,
O carnaval se aproxima e muitas pessoas estão se preparando para aproveitar os dias de música e diversão.
A música, seja carnavalesca ou outro ritmo qualquer, tem uma influência incrível sobre as pessoas. É uma linguagem universal: O ouvinte não precisa entender o idioma para sentir emoção em algum trecho cantado ou tocado por um grande músico.
A verdade é que a música pode conectar, por isto é muito poderosa quando usada como terapia, principalmente para crianças no espectro do autismo.
A musicoterapia é uma prática terapêutica que transforma a música em uma ferramenta para expressão e comunicação emocional e pode trazer benefícios como bem-estar físico, emocional, mental e interação social.
Mas por que estou mencionando a música e a musicoterapia? Porque, além dos benefícios mencionados pela literatura, você que é mãe de criança com autismo precisa saber que seu plano de saúde tem a obrigação de custear as sessões de musicoterapia prescritas pelo médico!
Em 2023, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que os planos de saúde devem cobrir a musicoterapia para beneficiários com TEA,considerando abusiva a recusa de cobertura.
Além disto, a musicoterapia é acolhida na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e faz parte integral do tratamento multidisciplinar para beneficiários com diagnóstico de autismo.
O que é necessário para exigir que o plano de saúde forneça a musicoterapia? O laudo médico com a prescrição e o numero de sessões por semana.
2- Cobre posição em 10 dias
Anote sempre os números de protocolos dos atendimentos!
Se este caminho não resolver, apenas judicialmente.
Quero te agradecer por ter vindo aqui. Saiba que é um lugar para você se sentir acolhida! Me escreva sobre suas dúvidas ou compartilhe algum desafio se desejar. Será uma honra conhecer você melhor!
Um beijo e até a próxima quarta-feira.
Juçara Baleki, @querotratamento
Imagem: Divulgação
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