Priscilla Ávila: Nada
Palavras boiando no mar da minha consciência: Cansaço, peito, pé, risada, carro, barulho, omelete (?). Preciso de uma única frase que ponha sentido nessas letras
Palavras boiando no mar da minha consciência: Cansaço, peito, pé, risada, carro, barulho, omelete (?). Preciso de uma única frase que ponha sentido nessas letras
Meu pai se chamava Fé e ele partiu antes de eu virar um zigoto. Minha mãe se chamava Epifania, mas ela morreu no meu parto.
“Açúcar para adoçar a vida”. Dizia Tia Ana ao colocar mais uma grande colherada na ganache que fazia para o recheio dos ovos de páscoa.
A luz daquele poste era a única coisa que atravessava a escuridão. Alguns estranhos me olhavam. Estava perdida tentando ir para casa, na qual nunca
Todos riam naquele final de tarde, exceto o gato, que dormia profundamente. Era muito calor, mas tinha sombra e água fresca, rede e espumante. Agora
Cheguei ao bloquinho com minha purpurina lilás. Por que purpurina lilás? Por que você vestiu sua cueca cinza hoje? Não sabe dizer? Eu também não.
Olho para esse braço e essa mão a minha frente e fecho meus olhos espantado. Ao reabri-los, sinto esse braço e essa mão. Fecho os
Meus pés não conseguiam ficar firmes nas sandálias. Aflição e adrenalina me movimentam cada vez mais rápido. Estou correndo mais que posso. Ouço os passos
O beijo era um toque de amor? Era uma língua desesperada atrás da última gota de iogurte no fundo do pote. Eu precisava sair daquela
O silêncio nunca fora real para Carla. Por mais inaudíveis que parecessem suas ações, sua mente sempre esteve numa grande e barulhenta praça de alimentação
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