Nosso cérebro é na minha humilde opinião a “máquina” mais incrível que Deus desenvolveu e por mais que tentemos fazer algo parecido é praticamente impossível se aproximar da complexidade desse funcionamento. O cérebro é tão maravilhoso que podemos viver infinitas experiencias, de formas tão intensas e verdadeiras, como se realmente estivéssemos presencialmente e nem se quer mexemos um milímetro do lugar onde estamos. E não podemos esquecer que talvez ela seja a única “máquina” no mundo com armazenamento infinito. E mesmo que o processamento seja finito, ele a todo momento está em processo de UP grade, atualizando seus próprios dados e aprendendo a cada instante novas formas de ser e fazer.
Olha que incrível, nem mesmo existe a necessidade de dar um comando ou baixar uma versão atualizada e ele já está cada ínfima experiencia se atualizando. Simplesmente espetacular.
Então por que não aprendemos a simplesmente vivermos felizes? Porque muitos de nós vive em lamurias, choramingo e queixumes ao invés de curtir cada momento e nos aperfeiçoarmos ainda mais para os próximos? Por que insistimos em viver da mesma maneira que vivemos, repetindo padrões e permanecendo no mesmo lugar da vítima, que está sempre a mercê de algo ou alguém, que vive uma vida culpando a tudo e todos por suas frustrações e decepções a invés de encarar as experiencias como aprendizados? Por que alguns de nós ainda vive o vicio de serem sempre os mesmos?
Essas são importantes perguntas, que há tempos venho buscando entender e responder, inclusive em mim, que como bom ser humano, também tenho meus momentos de vítima, e por mais que sinto que venho evoluindo na direção da autorresponsabilidade de horas que sou meu próprio sabotador.
E é exatamente nesse ponto que quero começar a nossa conversa de hoje. Falando da grande capacidade que o nosso cérebro tem de construir um mundo infernal com as mesmas riquezas de detalhes que descrevi no primeiro paragrafo, só que dessa vez houve um comando nosso de DOWN grade no sistema, ou no mínimo de paralisação no processo evolutivo. É simples assim no meu ponto de vista, quando não temos movimento de mudança e escolhemos viver de forma vitimada estamos involuindo, estamos matando a maior característica da nossa espécie que é a evolução a partir das nossas experiencias.
Esses dias no escritório escutei de um dos profissionais que trabalham conosco que as pessoas que não vivem felizes ali deviam ficar constrangidas. Ao mesmo tempo que fiquei feliz com a afirmação, também fiquei em choque, porque realmente, por mais que nos esforcemos para manter um clima agradável e inclusivo, temos pessoas que não se sentem felizes ali.
E de verdade, não sei se temos o poder de gerar um ambiente que seja unanime em relação a felicidade. Afinal como posso saber o que é felicidade para cada um e qual é a chance de garantir um ambiente de felicidade para todos?
Partindo desse comentário, inclusive, continuei a minha dedicação para entender o que se passa na cabeça da galera que não vive feliz? Claro que não estou falando de momentos tristes, eu sei que todos nós passamos por momentos desafiadores, tristes, lutos, perdas e etc. Mas estou falando de uma galera que simplesmente não consegue enxergar tudo de bom que está a sua volta, reconhecer toda sua trajetória, as bençãos que Deus já promoveu na sua vida e vivem o dia a dia com uma energia baixa, uma expressão desanimada e se apoiando em cada detalhe deu errado para confirmar sua hipótese que a vida não é ou não está boa.
E nessa direção vem a minha cabeça, outra frase dita por uma profissional que trabalha comigo que é “olhe para o filme e não para a foto”. De verdade achei incrível quando ouvi essa frase pela primeira vez. É claro que vivo situações (foto) que me deixam por um tempo com as minhas emoções afloradas, mas ai cabe a mim decidir quanto tempo e ter a iniciativa e a atitude de resolver.
E esse é o ponto fundamental que quero deixar aqui. Quando nomeei esse texto como “Ser feliz é uma escolha” em momento algum eu disse, e se quer pensei, que seria fácil, além disso não quer dizer que basta a escolha e como num passe de mágica estarei feliz. A decisão de ser feliz passa por esse primeiro passo (a escolha) e vem toda trajetória desse encontro da felicidade que envolve conflitos, confrontos e posicionamentos de vida para que ela seja realmente possível e sustentável.
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