Turismo religioso

Oie, tudo bem por aí? Por aqui, tentando lembrar quando foi o último post de viagem em primeira pessoa que fiz. Mas, como 2024 está sendo o melhor ano da minha vida, afinal estamos em março e já consegui realizar duas grandes metas, essa lembrança – ou a falta dela – não é tão importante assim.

Então, resolvi fazer um bate e volta para visitar Aparecida do Norte. Independente da sua fé, o turismo religioso é mais uma oportunidade para explorar um destino e ampliar nosso conhecimento sobre a cultura e costumes locais.

Não é sobre religião, mas é sobre fé, amor, esperança. Foi um momento lindo, de renovação, gratidão e confirmação. E, como de costume, vamos dividir essa aventura em tópicos.

 Viagem

Decidi, junto com minha parceira de viagem e amiga, que iríamos de ônibus. Lembrando que moramos no Taboão da Serra, município da cidade de São Paulo, (nós, porque minha amiga além de tudo é minha vizinha!), e que o ônibus para Aparecida sai da Rodoviária do Tietê.

Para chegar até a rodoviária o ideal para nós foi ir de metrô. O trajeto tranquilo, durou aproximadamente 30 minutos, da estação Vila Sonia, linha amarela, até a Luz. Da estação da Luz, é só fazer a baldeação até a Estação Tietê, são 3 ou 4 estações apenas.

Chegando na movimentada Rodoviária do Tietê, nos encaminhamos até o guichê de compra. A passagem, pela empresa Cometa, custou R$70,00, com destino a Lorena, mas com a primeira parada na modesta rodoviária de Aparecida do Norte.

A estrada é ótima, o ônibus novo, com poltronas confortáveis, ar-condicionado, Wi-Fi, tomada para carregar celular e banheiro. A viagem foi tranquila e de longe já avistamos a linda imagem de Nossa Senhora Aparecida, imponente sobre um morro.

 Na volta, pegamos o ônibus da empresa Pássaro Marrom, com valor alguns reais a menos, mas com o mesmo conforto e qualidade do transporte. O mesmo trajeto foi feito para voltarmos até a Estação da Vila Sonia, no final de tarde de um sábado.

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

Confesso que além de apaixonada por viagens e hotéis sou uma pessoa religiosa. Mas, como já falei, a sua crença não vai te impedir de fazer essa viagem.

Mesmo tendo minha escolha feita desde criança, sempre fui muito curiosa e respeitosa, principalmente, com as outras religiões. Então não estranhe se viajarmos para conhecer mais sobre o hinduísmo, budismo entre outras tantas religiões pelo mundo.

O meu objetivo com essa viagem foi religioso: assistir uma missa, comungar, rezar e agradecer à minha santa de devoção.  Os horários da missa são cumpridos a risca e nós conseguimos chegar antes das 10 horas, e tranquilamente participamos da missa às 10h30. Os demais horários são facilmente encontrados na Internet.

Independente disso, o santuário é um lugar de silêncio e admiração. Os vitrais, azulejos e pinturas não são ostensivas, são singelas, delicadas e até lúdicas. Mas cumprem o papel de encantar e contar uma história. Por esse motivo o turismo religioso é para todos.

Passeio de bondinho

Para a parte de diversão, seguimos a tradição de andar de bondinho nas cidades do Interior de São Paulo. Assim que entramos no estacionamento do santuário um quiosque da atração agilizava o serviço vendendo o ingresso para evitar filas no local.

Por preços diferentes para adultos, crianças e idosos, o ingresso individual dá acesso a cabines que comportam até 4 pessoas. O bondinho oferece dois tipos de passeios, um com visita ao mirante e outro sem.

Tivemos sorte de fazermos nosso passeio, sem a visita ao mirante, antes da chuva, que por segurança impede o funcionamento da atração. Por isso é sempre bom checar a previsão do tempo.

Comprinhas

Confesso que adorei a loja oficial do Santuário. A variedade de produtos, a organização e até os preços. E, mesmo a longa fila no caixa, vários atendentes finalizaram o serviço rapidamente. Minhas escolhas foram poucas, mas já estou pensando em peças que ficaram para atrás, para uma próxima visita.

Antes de finalizar o tópico lembrancinhas, é preciso voltar ao início da viagem. Ao chegar na rodoviária local, para chegarmos até ao Santuário é preciso atravessar um grande e abafado comércio da região.

Conhecida como feirinha, ela funciona aos sábados, domingos e feriados, e é um centro popular que oferece de tudo: de panelas e roupas até acessórios eletrônicos.

Gastronomia

Você meu leitor e seguidor, sabe que temos um padrão gastronômico, ainda mais com tantos Checkinsp gastronômicos que já vivemos. Sendo assim, as poucas e desconhecidas opções de comida do pequeno shopping ao final da passarela que atravessa a rodovia, não atendeu ao nosso padrão. Escolhemos um espetinho, mas o sabor e a apresentação, nota zero. Ainda bem que pagamos só 20 reais por refeição. Seria muito pior pagar muito por uma refeição bem mais ou menos.

Uma boa opção, para quem está de carro, é visitar cidades próximas, como Guaratinguetá e Potim. Bem ao estilo viagem dento da viagem, que eu tanto gosto. Ou ainda é possível dar uma volta rápida pelas proximidades e encontrar mais opções.

Entretanto, para uma próxima viagem, eu e minha amiga combinamos levar lanches para facilitar nossa vida e agradar nosso requintado paladar.

Minha alegria ao realizar essa viagem nunca será esquecida, inclusive a próxima já está programada: para o mesmo período do ano. Mesmo estando na quaresma o Santuário estava com um fluxo bom de pessoas.

Quem sabe até eu realizo mais uma meta para 2024 e vou de carro até Aparecida do Norte?

Então, um beijo e até o próximo Check-in da Lau.

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Arquivos da colunista

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