Andrea Ignatti: Zero a zero é jogo ruim?

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Todo mundo espera pelo gol num jogo de futebol. É clássico? Então, por muitos gols.

E foi clássico paulista no sábado. Palmeiras e Santos. Todo mundo esperou algo mais do clássico de sábado à noite… Nada, nada. Falta de pontaria de um lado ou goleiro brilhando de outro?

Há quem diga que realmente só faltaram os gols. Corujas e quero-queros podem testemunhar que não foi o Éverson. Talvez, o Borja.

Mas, calma! No domingo (que não foi clássico), São Paulo e RB Brasil repetiram a coluna do meio: teve zero a zero pra todo mundo. E eu repito a pergunta: falta de pontaria de um lado ou goleiro brilhando de outro?

O São Paulo, que não tem vivido a melhor de suas fases — com lesões e sem gols —, ainda tem tido o goleiro Tiago Volpi contestado na posição que mais parece sofrer de um nostálgico e imaginário vazio do que de uma efetiva ocupação.

Zero a zero é com emoção ou sem emoção? Emoção foi ver a pequena Larissa Martins — que acompanhou o time campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, sempre ladeada e homenageada pelo atacante são-paulino Antony — entrar novamente em campo junto com os jogadores, agora no Paulistão.

Quando o time precisa ganhar, um a zero seria goleada? Isso, sim, é fator clássico.

E as perguntas que não calam:

O retorno de Felipão ao Brasil fez o brasileiro-palmeirense esquecer o resultado do Brasil naquela Copa?

E Sampaoli tem feito o brasileiro-de-todos-os-times olhar o técnico estrangeiro com bons olhos?

Mas, se o jogo tem muita chance de gol, zero a zero é mesmo um jogo ruim?

Quem define tecnicamente a cor da camisa que o Santos usou no clássico, de acordo com a paleta de cores infinitas adorada pelos designers gráficos? É só dourada mesmo?

Segue o jogo.

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