Cillo:A ferida que não cicatriza. O descaso que fere.

Chapecoense

Além da tragédia, a dor do descaso. Familiares do voo da Chapecoense ainda não receberam um centavo da empresa responsável pelo desastre que vitimou 71 pessoas em 2016. Representantes dos familiares das vítimas estão na Bolívia na tentativa de uma solução para o drama.

Já se passaram dois anos da maior tragédia mundial do esporte. Por falta de combustível, o avião da empresa LaMia caiu próximo do seu destino final. Levava a equipe da Chapecoense, do interior de Santa Catarina, para a disputa da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O avião da Bolívia.

Naquele 26 de setembro de 2016, por falta de combustível na aeronave – segundo levantamento das autoridades – morreram 71 pessoas, entre elas: 19 jogadores, 17 membros da comissão técnica, 9 dirigentes do clube brasileiro, além de vários jornalistas do nosso país que estavam acompanhado aquela delegação que se preparava para fazer história. Sua primeira decisão internacional.

Apenas seis pessoas conseguiram sobreviver naquele dia.

Representantes da associação dos familiares e amigos das vítimas do voo da Chapecoense estão a 900 quilômetros de La Paz, na cidade de Santa Cruz, de onde partiu a aeronave.

A tentativa é receber uma indenização que possa socorrer as famílias que ficaram órfãs. E as famílias estão no prazo limite para reivindicar esse pagamento. Dois anos já se passaram.

A justiça da Bolívia está investigando detalhes do acidente. Pelo que foi informado, a empresa LaMia, não tinha cobertura de seguro as vítimas.

A investigação colombiana apontou falta de combustível no avião, razão da tragédia a poucos minutos do destino final.

A LaMia usava um avião da Venezuela. Dois pilotos eram donos da empresa. Um morreu no acidente. O outro está foragido desde aquele fatídico dia.

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E as famílias, com uma ferida jamais cicatrizada. E com esse drama do seguro que, até hoje, não veio. Lamentável. Sob todos os aspectos.

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