Fábio Muniz: Viajando pelas terras do livro “O Senhor dos Anéis…”

Bom dia a todos vocês!

Eu não me lembro exatamente quando a minha “amizade” com o C.S. Lewis começou. O fato é que sempre fui fascinado pela sua inteligência e criatividade, expressão simples de fé e capacidade de transitar entre acadêmicos e iletrados, adultos e crianças…

Pois bem, se você deseja ler um pouco mais sobre o quanto eu aprecio a jornada existencial do C.S. Lewis, eu sugiro que você “dê um pulinho” e leia a minha coluna Quando As Crônicas De Nárnia e O Senhor Dos Anéis se encontraram.

“Eu sou apaixonado por Deus, escrever, ler, estudos interculturais, teologia, música Celta, história Britânica, frappé de mocha e pela vida”. J.R.R. Tolkien – Fonte: https://hobbylark.com/fandoms/The-Lord-of-the-Rings-and-Christian-Symbolism

Agora. Vamos falar do Tolkien. Ele é a bola da vez hoje…

Na realidade, eu fui apresentado ao Tolkien quando morava em Toronto, no Canadá. Foi em 2004. E o meu querido amigo Márcio, me emprestou todos os filmes da série “O Senhor dos Anéis”…

Ora, não preciso dizer que me apaixonei, vi e absorvei tudo e todas as cenas em poucos dias. No entanto, naquele momento, eu não sabia o quão importante a amizade sincera, a experiência existencial, e sobretudo, a experiência espiritual de Tolkien havia sido importante na jornada espiritual do Lewis…

Naquele momento, eu não sabia das inúmeras conversas que Tolkien havia tido com o seu amigo Lewis para “des-religiogizar” Jesus e mostrar que o ateísmo de Lewis era fruto de um inegável trauma com a religião e sistema chamado Cristianismo, mas que o Cristo de Deus, Jesus, pouco ou nada tinha a ver com aqueles capítulos da história de tanta ignorância e anti-ciência que o Cristianismo havia produzido por centenas de anos…

Dito isto, gradativamente, a minha “amizade” por Tolkien começou a crescer. Eu ele nos tornamos “amigos”. E mais ainda: o fato de eu ser apaixonado pela mente de Lewis, me fez ter uma profunda gratidão por todos os cafés, e encontros no pub The Eagle and Child em Oxford, e pelas incontáveis caminhadas nos bosques ingleses que Tolkien teve com o próprio Lewis.

De modo que foi em Oxford enquanto eu seguia os passos de Lewis que eu percebi a genialidade de J. R. R. Tolkien. A partir deste momento, não parei de pesquisar, ler sobre ele, e descobrir mais e mais sobre os seus gostos e paixões na existência tanto quanto lugares que formaram a sua mente brilhante e lhe inspiraram os cenários fantásticos das suas obras “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbitt”.

Aliás, recentemente eu me deparei com um texto em Inglês que dizia sobre as paixões de Tolkien: Deus, escrever, ler, estudos interculturais, teologias, música Celta, história Britânica, frappe mochas, e vida.

Não preciso dizer que fiquei extremamente surpreso com esta nova descoberta. Se estivéssemos na mesma era, vivendo debaixo do mesmo Sol no mesmo período da existência, eu teria centenas de questões visto ter “quase” as mesmas paixões…

Na realidade, tirando a história Britânica, que diria ao Tolkien que particularmente eu prefiro a história de todos os impérios tanto quanto a história das civilizações antigas. E para quem me conhece, o meu expresso macchiato é inegociável. Faz parte da minha imutável herança italiana. Portanto, ele poderia seguir tomando o seu frappe mocha que eu entraria na conversa com o meu expresso macchiato…

Interlaken, as montanhas dos Alpes suíços e o lindo vale Lauterbrunnen serviram de inspiração para Tolkien imaginar e criar o vale Rivendell.

Pois bem, esta semana viajando pela Suíça e Liechtenstein, enquanto caminhava por algumas das montanhas e vales mais belos do planeta Terra, o meu coração se enchia de gratidão pelo Divino…

Enquanto caminhava, a espiritualidade Celta foi a minha companheira de jornada ao contemplar a criação espetacular, cada cor, cada folha colorida neste outono europeu, cada cheiro que me fez sentir o carinho Divino pelas suas criaturas…

Ora, a natureza me faz visualizar e imaginar uma orquestra em perfeita sintonia…

Assim é a criação do Criador… tudo funciona harmonica, perfeita e sincronicamente do nascer do sol ao pôr do sol…

O vale Lauterbrunnen abriga um total de 72 impressionantes cascatas (queda d’água).

Eu jamais imaginei que Tokien tinha passado por Interlaken, e sobretudo pelos vales e montanhas da Lauterbrunnen que foram a inspiração para as gigantes montanhas, cascatas intermináveis, vales profundos, e muito verde do livro “O Senhor dos Anéis” tanto quanto “O Hobbitt”…

Conquanto o filme “O Senhor dos Anéis” tenha sido produzido na Nova Zelândia, foi na Suiça que Tolkien e a sua equipe vieram em 1911 e tudo se tornou mais claro na inegável mente brilhante de J. R. R. Tolkien.

A minha filha Sophia não vê a hora de começarmos a ler “O Hobbitt”. O meu querido amigo Fábio me trouxe uma cópia do livro comprado no Brasil no mês passado quando veio me visitar com a sua esposa Larissa. E mais ainda: na minha última viagem à Flórida, eu consegui comprar toda a coleção do “O Senhor dos Anéis” em Português…

Eu e a Sophia temos literalmente algumas centenas de páginas que nos esperam. A aventura que nos levará a conhecer a genialidade da mente do Tolkien está para começar…

Tudo está pronto. São milhares de páginas que nos esperam…

Eu e a Sophia vamos entrar no mundo da ficção, da genialidade, mas também da sensibilidade espiritual de um dos maiores gênios da literatura de todos os tempos.

No entanto, eu e a Sophia ainda temos que ler as últimas páginas do livro “As Crônicas de Nárnia”. Acredito que esta semana terminaremos esta jornada que tem a ver com o Pedro, Lúcia, Suzana e Edmundo, Aslam e a feiticeira do mal…

Uma vez fechado o capítulo da Nárnia, começaremos uma nova viagem ao mundo do Frodo, Aragorn e sobretudo Gandalf. Estou ansioso. Mal posso esperar…

Até a próxima!

Boa semana a todos.

Fábio

Interlaken, Suíça

 

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem capa: https://thefairytaletraveler.com/ Foto edição: Rachid (Mapa da Terra Média, durante os eventos de “O Senhor dos Anéis”)

5 respostas

    1. Renato,
      Que coisa boa ver o teu comentário por aqui. Um beijo grande para você, outro para a Yukari e um último para este lindo Japāo.
      Fábio

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