O Coronavirus não mudou de uma hora para outra somente a vida das pessoas, alterou, sobremaneira, também a rotina bancária. Acredite se quiser, os bandidos tiveram que inovar para continuar a assaltar clientes de bancos. Continue lendo este artigo pois você precisa conhecer um novo modus operandi dos ladrões.
Duas grandes mudanças aconteceram nas agências bancárias em todo país:
1) Horário de atendimento reduzido
2) Em virtude do distanciamento social, restrição também do número de pessoas que podem entrar na agência bancária.
O resultado dessas alterações são filas enormes do lado de fora dos bancos. Como poucas pessoas podem entrar ao mesmo tempo, o “trabalho” do chamado olheiro, que é um marginal que permanece dentro de agências bancárias com a finalidade de identificar clientes que sacaram dinheiro e imediatamente enviar mensagem pelo celular ao comparsa armado que está do lado de fora descrevendo as características físicas e roupas que está trajando a “próxima vítima” a ser assaltada quando colocar os pés para fora do banco, ficou muito complicado.
Através de pesquisa criminal, descobrimos que a “saidinha de banco” se tornou praticamente inviável em tempos de pandemia. Em virtude dessa situação, os marginais inovaram e criaram a “chegadinha de banco”.
Mas como funciona essa nova modalidade criminosa?
Como poucas pessoas podem entrar de uma só vez nas agências, filas enormes de clientes passaram a ser cenário comum. Assim, bandidos ficam de olho nos clientes na fila, observando quem carrega celular caro e nos que aparentam estar com dinheiro em espécie para realizar depósito. Quando o cliente/vítima é identificado, imediatamente é atacado mediante força ou violência com uso de arma de fogo. Realizam rapidamente o assalto e em seguida migram para outra agência em busca de nova fila.
Portanto, indico que os leitores evitem os dias e horários de maior movimento bancário. Em alguns dias do mês, as filas são praticamente inexistentes e o movimento dentro dos bancos também é pequeno, minimizando, assim, risco de assaltos e golpes.
Jorge Lordello
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