Num passado não tão remoto, as crianças aprendiam que deviam ser obedientes e cordatas, aprendiam que o “não” era dito pelos pais e professores, adultos que ensinavam “não podem fazer isso ou aquilo”, às crianças restava o “sim senhora ou sim senhor. ”
Ainda bem que os tempos mudaram e hoje as crianças são ensinadas a dizer não, a não conversarem com estranhos e não aceitarem doces de desconhecidos.
O não é libertador! Demoramos muito para aprender a dizer não sem ficar com peso na consciência por causa daquela mania de querer ser aceita, de não magoar os outros e assim seguimos acumulando afazeres e resolvendo pendências que não são nossas.
Até o dia em que percebemos que estamos carregando o mundo nas costas e sem tempo para relaxar, prestes a explodir, ficando adoecidas, ansiosas ou deprimidas.
Conheci uma empresária que contou que durante a vida toda acordou cedinho, preparava o café da manhã para a família e ia trabalhar na empresa junto com o marido, mas apesar de todo esforço, era considerada como uma ajudante voluntária, ou seja, sem remuneração.
Ela levou essa vida até ficar viúva e perceber que foi explorada, hoje a empresa dobrou de tamanho, ela prosperou e o melhor da história, é protagonista da própria vida, dona do seu nariz e uma inspiração para suas filhas que se tornaram ativistas.
Na real, às vezes demoramos para perceber que caímos em armadilhas que nos paralisam, que impedem nosso crescimento.
É necessário se livrar de cargas inúteis, entender que você não é a solução de todos os problemas do mundo.
Existem laços que sufocam e pessoas que sugam sua energia… faça uma limpeza na sua vida.
Escolha suas batalhas! Lute por aquilo que verdadeiramente é seu, por sua vida e felicidade.
“Eu nunca fui uma princesa, desde cedo precisei trocar a coroa por uma armadura. ”
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