Pessoal, já chegamos na metade do ano!!! Não sei vocês, mas para mim o tempo parece que está voando, passando rápido demais. Lembro de quando era criança e parecia que o dia era mais longo, dividido em várias atividades e ainda sobrava um tempinho para brincar.
Agora, tenho a sensação que o dia encurtou, quando você percebe a semana acabou e não deu para fazer tudo o que pensávamos.
Porque estou falando sobre o tempo? Aqui estou, após 1 semana, escrevendo uma nova coluna para vocês e refletindo sobre uma palestra que falava sobre alta performance.
Quando ouço que precisamos atingir o máximo de nossa capacidade, focar no presente, visualizar onde queremos estar daqui a 3 anos imagino a imagem de um foguete decolando comigo dentro.
Aprendemos a questionar, a ser corajosos, empreendedores, a desafiar os medos e acreditar que as mudanças virão.
Tudo muito acelerado… peguei meu sonho e saí correndo e não vou parar enquanto não alcançá-lo.
Mas então paro e penso quem vai estar comigo nessa maratona.
Uma das melhores coisas de ser coach é poder analisar os diferentes aspectos de nossa vida e buscar o equilíbrio entre eles.
Após a palestra continuamos conversando sobre o que havíamos ouvido, uma moça contou que morava muito longe, gastava 6 horas por dia no trajeto casa-trabalho-casa e que depois de fazer o curso detectou suas dores, o que causava a procrastinação, o que a impedia de mudar e em 2 meses tinha se mudado e resolvido um problema que estava pendente há anos.
Esta foi uma mudança física, de endereço, mas tivemos outro exemplo de uma garota que não estava satisfeita com a vida que levava e agora está de malas prontas para morar um ano na Irlanda, ela vai com a cara e a coragem, vai aprender inglês e pretende trabalhar no que puder. Falei para ela que na volta quero conversar para saber o que mudou, o que aprendeu… isso se ela voltar, pois existe a possibilidade dela resolver ficar por lá.
Falamos sobre a qualidade e tempo que dedicamos aos filhos, pais e cônjuges ou namorados e como eles são importantes para o nosso equilíbrio e felicidade. De que adiantaria alcançar o sucesso e perceber que não viu seus filhos crescerem?
Pense o que aconteceria se você conseguisse um enorme sucesso financeiro mas deixasse de lado o amor da sua vida? Teria valido a pena?
Quais são seus objetivos reais?
O que me chama a atenção é o número de mulheres dispostas a mudar, a iniciar uma nova faculdade, uma nova profissão, uma nova vida.
Na palestra tinha uma pessoa que não estava feliz com a vida mas tentava arrumar uma desculpa para o que estava acontecendo, isso é bem comum, vivemos numa zona de conforto, acordamos e fazemos tudo igual todos os dias, sabemos que não estamos vivendo o melhor mas temos medo de mudar.
Neste caso sugiro o método “balde de água fria”. Precisamos identificar o que queremos de verdade, enfrentar a realidade que mostra que não está dando certo, não estamos felizes, mas podemos corrigir a rota, quem faz seu destino é você!
Pare de reclamar do governo, do vizinho, do dólar, da crise e de Deus e analise seu potencial, o que você pode fazer para transformar sua vida. Ao invés de se vitimizar, olhe no espelho e enxergue sua força.
Não dependa dos outros, a responsabilidade do resultado é totalmente sua! Lembre-se que se algo deu errado por causa de outra pessoa foi porque você permitiu que ela decidisse no seu lugar.
As mudanças devem começar no seu interior, quem vai determinar onde quer chegar é você! O comando do navio da vida está em suas mãos, o leme é seu!
A palestra mostrava um rio onde de um lado estavam as dificuldades e do outro a vitória e as conquistas, no meio estava um rio. Existem pessoas que atravessam este rio com uma incrível facilidade, parece que o vento sopra a favor enquanto outras nem chegam na metade e retornam para começar tudo de novo.
O rio é o mesmo, só depende de você saber quando e como chegar do outro lado. Persista, confie e lute!
Que você saiba usar o seu tempo para ser feliz!
“O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.” Elbert Hubbard
“Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.” José Saramago